Em Agosto de 2010 passei as minhas férias em Berlim.
Um dos primeiros sítios que visitei, foi o museu fotográfico chamado "Topografia dos Terrores" e que retrata desta forma ,a aberração que foi o Holocausto. Das dezenas de fotografias que fiz, escolhi estas, como poderia ter escolhido outras. Mas sendo elas todas tão carregadas de sofrimento, resolvi clicar nas primeiras que os meus olhos fitaram. E porque a memória é curta, reblogo o post do Pérola de Cultura , da minha amiga Lelé Batita, a quem agradeço:
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"No dia 27 de Janeiro de 1945 foram derrubados os portões do campo de extermínio de Auschwitz, onde foram presos, torturados e mortos milhares de judeus e resistentes ao regime nazi.
Neste dia Auschwitz foi libertado pelas tropas soviéticas.
Este campo de concentração pertencente à Alemanha, hoje em território polaco, foi transformado em museu em 1947 e está aberto a visitas, cerca de 700 mil por ano, para que o mundo não perca a memória do holocausto.
A data de hoje é comemorada em todo o mundo como um dia de libertação, o International Holocaust Remembrance Day."
Nota:
Ontem quando fiz o post deveria ter alargado o horror do extermínio perpectuado pelos nazis às outras vítimas: ciganos, deficientes, homossexuais e negros.
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Em@,
ResponderEliminarQue toda a Humanidade não esqueça e se lembre que, um louco, apenas, é capaz de causar sofrimentos atrozes a tantos inocentes.
Pelos mortos um "RIP", pelo louco a total aversão e desprezo.
Beijos
Caldeira
em@,
ResponderEliminarO mundo não pode colocar no esquecimento este holocausto de judeus. Aqui na Ámerica latina, a história oficial do Brasil e dos outros países insiste em esquecer o genocídio de indios que nestas terras aconteceram.
Fazer memória é resistir!
Beijos!
Ema
ResponderEliminarSó me ficou um arrepio...
Hoje o esquema é mais soft, menos físico e mais psicológico, mas a exterminação continua...
É o silêncio, Ema, o silêncio das ruas apeadas de Praga onde outrora reluziram vidas cheias de sonhos e encanto de viver, onde outrora floriu uma cultura cheia de humor e poesia, centrada no carinho das famílias e prenha de literatura e música, é esse silêncio feito fantasma dos fantasmas que outrora se zangaram e riram uns com os outros, quando aqui, deste lado, onde agora permanece o silêncio de um espaço vazio dessas vidas que já não estão e não deixaram a vontade de voltar, é essa ausência que marca o testemunho de um mundo massacrado e a melhor prova que o indizível foi feito, premeditada e planificadamente feito, com brio até, é esse o silêncio que a lágrima de um kadish nos deixa em Praga, no que hoje se chama turisticamente "o Bairro Judeu", el bárrio judío, como dirião os descendentes de sefarditas a quem os askenhazis homenagiaram com La Espagniola, uma das Sinagogas mais bonitas que há e que ainda lá está, justamente para provar que a toda essa demografia foi imposta a partida de que hoje só restam museugrafias para lembrar as orações em que, durente séculos, os homens se elevaram a Ele.
ResponderEliminarOlá, Ema,
A senhora faz sempre este acto de memória e faz muito bem.
Como foi possível?
Será para sempre a dor da esperança.
Ea resposta mais dolorosa está no facto de terem sido homrns comuns, não necessariamente malvados, honrados e honestos pais de família quem perpretou a Catástrofe.
Eu sei que há quem aproveite para lembrar os crimes que o estado israelita tem cometido sobre populações palestinianas. Não há como negar esses crimes. Não há como negar o direito dos palestinianos a terem o seu próprio país independente e não há como não estar do lado dessa sua pretensão e ainda mais do seu grito pela dignidade.
Mas não relativizemos as coisas, pois as situações não são comparáveis e sobretudo não nos esqueçamos que não há qualquer alternativa para o estado de Israel.
Desculpe se me alonguei com palavras vãs.
Shalom, shalom aleikhem
Luís
PS
Na Singagoga Rosa, em Praga, estão inscritos na pedra das paredes os nomes do trezentos e muitos judeus checos que pereceram na Catástrofe.
Outrora uma capital com forte expressão judaica, o Gholem faz parte do imaginário histórico da cidade, é hoje não mais que uma memória museugráfica dessa mesma cultura que dali desapareceu.
A paz esteja consigo,
Luís
Zé,
ResponderEliminarele era louco , mas quantos "normais" o amaram e o seguiram de olhos fechados?
quantos permitiram que isto acontecesse e permitem que isto seja esquecido?
triste, triste, triste, é como eu fico sempre que me lembro deste período e de outros similares.
Beijo; Zé.
Pam, querida Pam.
ResponderEliminarClaro que fazer memória é resistir e enquanto eu puder...
No post eu deveria ter acrescentado os ciganos, os deficientes, os negros, os homessexuais. E ainda vou chamar a atenção para isso.
junto-me a ti para lembrar o genocídio dos índios e toda a exclusão social quando os remetem para as reservas que enchem o olho do turísta enqanto eles se enchem de álcool e outras alienações!
beijo no coração.
Miguel,
ResponderEliminartens toda a razão. hoje é tudo mais soft...mais psicológico.
continuamos a resistir , não é?
abreijo
Em verdade, isso é algo que a gente gostaria de esquecer, mas que é preciso lembrar.
ResponderEliminarA dor do holocausto jamais vai se estinguir, continuará reverberando no espaço para que o homem se envergonhe de si e talvez consiga , um dia, tornar-se o que devia ser : humano.
beijo, querida Em@
Luís,
ResponderEliminarFaço e farei sempre este exercício de memório. horroriza-me pensar que o meu silêncio possa ajudar a branquear estas atrocidades e outras também.por isso mesmo sou uma desassossegada e quanto sofrimento isso me tráz, por vezes.era tão mais fácil olhar só para o belo, arranjadinho e bem cheiroso.
tenho fotografias do Marrais (bairor judeu em Paris) e do Museu Judaico. um dia destes posto. Praga conheço mal. mas voltarei lá breve. está nos meus projectos.
Paz e saúde.
Shalom
Gizelda,
ResponderEliminarassino por baixo o seu comentáro.
beijo no coração, minha querida Amiga.
Realmente, essa é uma mancha terrível na história da humanidade, e que, por isso mesmo, jamais poderá ser esquecida.
ResponderEliminarBeijo carinhoso pra você.
Tenha um ótimo final de semana.
Cid@