tua amig@ é!
.
Rabisco de Em@
Para quem ainda tiver alguma dúvida:
O Artigo 10, do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de Maio (também designada de Lei eleitoral do Presidente da República) diz expressamente o seguinte:
"Será eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tal os votos em branco."
Para quem ainda tiver alguma dúvida:
O Artigo 10, do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de Maio (também designada de Lei eleitoral do Presidente da República) diz expressamente o seguinte:
"Será eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tal os votos em branco."
Olááá,
ResponderEliminarÉ assim mesmo, Ema, é o que deveremos fazer votar, para que depois não possamos dizer que nada fizemos e a Ema já está cumprindo a sua parte; tiro o chapéu perante isso.
Mas permita que lhe conte uma pequena história pessoal.
Cheguei à blogosfera por causa da última campanha eleitoral em que votei Manuel Alegre depois de ter feito, aqui, neste universo virtual, dentro dos limites da minha pequenez, é bom de ver, a apologia daquele candidato e isso através de comentários que então tinha o hábito diário de fazer num jornal electrónico.
Foi um desses pequenos textos que foi copiado pela Autora de um blogue que me levou a pela primeira vez visitar esses espaços e depois, por motivos que não vêm aqui ao caso, a abrir o meu próprio blogue que alimentei durante um ano e só as vicissitudes da vida levaram a que interrompesse e com isso terminasse a experiência.
Posso pois dizer que, a não terem ocorrido aquelas presidenciais da forma e no momento em que aconteceram e, sobretudo, a campanha que à época o concorrente em causa efectuou, muito provavelmente jamais teria contactado a blogosfera e, em conformidade, igualmente aqui não teria vindo e não a conheceria, virtualmente, é claro. Portanto, se aqui estou às presidenciais se deve o que não deixa de ser curioso para o caso deste post que a Ema hoje nos oferece e, como disse, muito bem, com ele contribuindo para a afirmação e robustecimento da cidadania. É assim que se materializa a sociedade e a civilização democráticas que melhor não há e por isso me merece o máximo respeito e admiração.
Desta vez limito-me a dizer que deveremos votar em quem possamos ver alguém a quem poderemos vir a pedir contas pelo que o Presidente, no exercício das suas funções e com os poderes que tem ao seu dispor, possa fazer ou ter feito perante os graves problemas que avassalam Portugal e eles são tantos que seria incomportável fala aqui deles, mesmo que apenas fosse para os nomear, mas são de todos conhecidos pelo que poderemos ficar por aqui.
Pode um Presidente interferir na vida pública de modo a concorrer para que esse altere este estado de coisas? A resposta tem que ser necessariamente afirmativa, pois o primeiro magistrado da nação tem, antes de tudo, o poder simbólico de chamar a atenção para os problemas e propor vias de debate a respeito da descoberta de eventuais caminhos para a resolução daqueles. Neste sentido, cabe-lhe, antes de todos, na medida em que representa todos os portugueses –mesmo os que em ele não tenham votado- funcionar como um elemento catalizador e difusor, por um lado, de ideias que contribuam para que nos habilitemos a encontrar os principais interesses do país e um papel para o mesmo no conjunto das nações e, por outro lado, de ideias que possam ser pistas exequíveis para que venhamos a encontrar saída para este buraco em que nos encontramos.
Por isso importa que votemos, como diz, não fiquemos em casa, o momento é crucial e votando que o façamos em quem nos pareça merecer a confiança que, à posteri, lhe poderemos pedir contas.
Se nos alhearmos, então teremos que admitir que desperdiçamos mais uma oportunidade para dizer basta a todo este regabofe que está a criar uma sociedade mais injusta a cada dia que passa e, como tal, também estaremos a contribuir para que assim seja, o mesmo é dizer, estaremos a ser cúmplices do “estado a que isto chegou” e a merecer o que daí advenha, por muito mau que seja.
Bem, já me alonguei muito, peço desculpa por isso.
Agora vou para casa, mas deixo-lhe os meus votos de uma noite de paz, não sem me curvar em sinal de respeito pela sua coragem
Luís
Luís,
ResponderEliminareu, como mulher, nunca por nunca, poderia desperdiçar a oportunidade de utilizar o meu direito de votar! (só mesmo por motivo de força maior e de uma força muito grande).
não me esqueço, que o direito ao voto concedido às mulheres tem muito poucos anos, e, que até foi preciso que morressem algumas...sufragistas chamavam-se elas, não era? pois , então!
para além de que eu sempre fui uma lutadora. não sou daquelas pessoas que dizem mal do país onde vivem , mas não fazem nada para o mudar ou arrumam as malas e embarcam para outro.
como já disse , mais do que uma vez,eu sou uma africana (de alma e coração) com ascendência europeia, mais propriamente portuguesa (nos últimos ramos). nunca esteve nos meus horizontes, enquanto criança, adolescente e jovem, vir vive,r definitivamente, para a Europa e/ou Portugal. vim, só, por causa da guerra civil que se instalou em Angola, pouco antes da independência, e que durou cerca de 30 anos.eu sou pacifista por natureza e opção.não poderia agarrar numa arma e fazer parte de um exército. posso sempre lutar contra o estado da situação de outra forma, pois não sou mulher de ficar de braços cruzados a ver os outros fazerem isto ou aquilo.tendo optado pela nacionalidade portuguesa (embora, agora, pense tratar dos papéis para ter também a nacionalidade angolana)tenho mais é que exercer a minha cidadania.
corre nas caixas de correio electrónico um e-mail a apelar ao voto em branco... daí eu ter decidido fazer este rabisco.
muito sinceramente, eu acho que no Manuel Alegre não daria um bom PR.Ele não acabaria com o desgoverno do Sócrates...assim como o Cavaco também não acabará.
acho que o Fernando Nobre, homem habituado a cenários de catástrofe, desempenharia muito melhor essa função.Embora também ache que o cargo de PR devia levar uma volta e ser-lhe dado outros poderes que agora não tem.
de qualquer dos modos devemos ao Defensor Moura o levantar de algumas coisas que andavam escondidas...gosto da postura dele e não em esqueço que ele acabou com as touradas na cidade que esteve ao seu cargo.
e, se fosse para desacreditar tudo isto eu votaria no "Coelho ao Poleiro". o humor serve para muito e a rir ou a fazer rir também se exerce a cidadania.
saúde e paz, Luís.