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quarta-feira, 31 de março de 2010

Da Educação

Jornal Público - 31-03.2010
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Comentário:
A quem gostava do colega José António a minha solidariedade.
A todos nós, professores, o desejo de não nos deixarmos vergar e que, acima de tudo, nunca deixemos de lutar!
Nota 1: Agradeço a todos os que me mandaram a crónica por e-mail, e foram muitos.
Nota 2: Clicar em cima da imagem para aumentar a letra.

Pássaros



Fotografias de Em@
©
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Guardei na fotografia
os pássaros que me levam
a alma embrulhada
nas penas...
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Em@

Da Educação

Ainda o Novo Estatuto do aluno nas palavras de IA, Ministra da Educação.



Nota:
Obrigada, outra vez , Miguel Loureiro.
Em áudio é outra coisa... :(

Da Educação



Escolas vão poder optar por disciplinas anuais ou semestrais
A ministra da Educação revelou esta tarde que quer dar às escolas a possibilidade de optarem por disciplinas anuais ou semestrais em algumas áreas. Isabel Alçada disse ainda que está a ser preparada uma reforma curricular para o 2.º e 3.º ciclos, no âmbito da qual a Área de Projecto vai acabar, dando lugar a aulas de recuperação para grupos de alunos específicos.
Daqui

Nota:
Muitos thankiús, Miguel Loureiro.

Da Educação

"A ministra da Educação anunciou hoje que o pessoal não docente vai poder aplicar medidas correctivas e rejeitou a possibilidade de expulsão do aluno, no âmbito das alterações ao Estatuto do Aluno.

Isabel Alçada falava na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, onde está hoje à tarde a ser ouvida, na sequência de uma pergunta do deputado do PSD Emídio Guerreiro.
"[O novo Estatuto] agiliza os procedimentos disciplinares, reintroduz a repreensão como medida correctiva imediata e alarga a aplicação de medidas correctivas ao pessoal não docente da escola", afirmou a ministra.
Segundo Isabel Alçada, será simplificado o procedimento de suspensão até três dias, reduzidos os prazos de tramitação dos procedimentos disciplinares e reforçada a exigência de pontualidade e assiduidade dos alunos.
"Estabelece medidas de corresponsabilização dos pais e encarregados de educação, clarifica a distinção entre faltas justificadas e injustificadas e respectivas consequências, penalizando as faltas injustificadas", acrescentou.
A ministra explicou ainda que as provas de recuperação, actualmente realizadas pelos alunos que ultrapassam as faltas injustificadas, serão substituídas por "medidas de apoio diferenciado".
Na Comissão de Educação, a governante defendeu ainda que "há alternativas" à repetência dos alunos, muito mais "promotoras da aprendizagem e do sucesso".
Adiantou também que a "expulsão" não integrará o novo Estatuto do Aluno, já que esta medida "não assegura o direito à Educação".
Isabel Alçada confirmou ainda que será alargado "o âmbito da participação das ocorrências" e que os directores vão poder passar a "agir imediatamente", através da suspensão preventiva.
O Governo está desde segunda feira a reunir-se com os diferentes parceiros sociais para apresentar as alterações que vai propor ao Estatuto do Aluno.
Daqui

Bom dia!

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Pintura de Em@
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Bom dia com cor!

Em movimento, com chuva!

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Fotografias de Em@
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Duche matinal lava a cara à natureza...

Boa noite!

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Estrela de Luz...
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Fotografia de Em@
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Boa noite.
Bons sonhos.
Bom descanso.

terça-feira, 30 de março de 2010

Dos outros...com afecto

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"Águas que moldam, grãos que viajam..."
Aida Beirão
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Nota:
Este é um prémio com sabor a presente.
Quem tem amigos(as) bons(as) recebe prendinhas destas!
Beijinho, Aida e muitos thankiús.

Momentos - Planeta

Planeta
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Pintura de Em@
(pastel)
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Da Religião


A PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA
- Opinião -
Padre António Borges

Na semana passada, fui abordado por vários jornalistas sobre a calamidade dos padres pedófilos. Que achava? A resposta saía espontânea: "Uma vergonha." Aliás, no sábado, apareceu, finalmente, a Carta do Papa, na qual manifestava isso mesmo: "vergonha", "remorso", partilha no "pavor e sensação de traição".

O pior, no meio deste imenso escândalo, foi a muralha de silêncio, erguida por quem tinha a obrigação primeira de defender as vítimas. Afinal, apenas deslocavam os abusadores, que, noutros lugares, continuavam a tragédia.

Há na Igreja uma pecha: o importante é que se não saiba, para evitar o escândalo. Ela tem, aliás, raízes estruturais: o sistema eclesiástico, clerical e hierárquico, acabou por criar a imagem de que os hierarcas teriam maior proximidade de Deus e do sagrado, de tal modo que ficavam acima de toda a suspeita. Mas, deste modo, aconteceu o pior: esqueceu-se as vítimas - no caso, crianças e adolescentes, remetidos para o silêncio e sem defesa.

Neste sentido, o Papa dirige-se criticamente aos bispos: "Foram cometidos sérios erros no tratamento das acusações", que minaram "seriamente a vossa credibilidade e eficiência". Por isso, "só uma acção decidida levada em frente com honestidade e transparência poderá restabelecer o respeito em relação à Igreja". Mas, aqui, há quem pergunte se não foram ignoradas as responsabilidades do Vaticano nestes erros e silêncios.

É sabido que infelizmente a Igreja Católica não tem o monopólio da pedofilia, que passa por muitas outras instituições: religiosas, civis e militares - há dados que mostram que a maior parte dos casos acontece nos ambientes familiares -, e é decisivo que todos assumam as suas responsabilidades, pois não é bom bater a culpa própria no peito dos outros. Mas é natural que o que se passou no seio da Igreja seja mais chocante, já que se confiava mais nela.

Até há pouco tempo, a Igreja pensou que era a guardiã da moral e queria impor os seus preceitos a todos, servindo-se inclusivamente do braço secular, ao mesmo tempo que se julgava imune à crítica. Recentemente, a opinião pública começou a pronunciar-se também sobre o que se passa na Igreja, pois todos têm o direito de debater o que pertence à humanidade comum. Há quem diga que, no caso, se trata de revanchismo. A Igreja tem dificuldade em lidar com a nova situação, mas, de qualquer modo, tendo sido tão moralista no domínio sexual, tem agora de confrontar-se com este tsunami, que exige uma verdadeira conversão e até refundação, no sentido de voltar ao fundamento, que é o Evangelho.

As vítimas precisam de apoio e de reparação, na medida do possível. Esse apoio não pode ser só financeiro. Note-se que já se gastaram em indemnizações milhares de milhões de euros, sendo certo que os fiéis não pensariam que todo esse dinheiro havia de ter, infelizmente, este destino. Assim, até por isso, a Igreja precisa de reparar os males feitos e de uma nova atenção para que esta situação desgraçada nunca mais se repita, o que implica, por exemplo, uma atenção renovada no recrutamento de novos padres.

Os abusadores precisam igualmente de apoio, também psicológico, e de compreensão. Deve, no entanto, vedar-se-lhes o exercício do ministério e, uma vez que se está ao mesmo tempo em presença de um pecado e de um crime, deverão pedir perdão, reconciliar-se com Deus e colaborar com a Justiça dos Estados.

Não se pode estabelecer uma relação inequívoca de causalidade entre celibato e pedofilia, até porque há também muitos casados, até pais, que abusam sexualmente de menores. Mas também não se poderá desvincular totalmente celibato obrigatório e pedofilia, sobretudo quando, para chegar a padre, se foi educado desde criança ou adolescente num internato, aumentando o risco de uma sexualidade imatura.

Em todo o caso, será necessário pensar na rápida revogação da lei do celibato. Aliás, a Igreja não pode impor como lei o que Jesus entregou à liberdade. Enquanto se mantiver o celibato como lei, a Igreja continuará debaixo do fogo da suspeita.

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Daqui
Via Arrastão
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Nota:
Os sublinhados são meus.

Frases:

jornal i - 29 de Março de 2010
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Para esquecer...ou não!
porca miséria!

Da Religião

jornal i - 4 de Março de 2010

Nota:
Clicar em cima da imagem para aumentar a letra e ler com mais conforto.
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Comentário:
As mulheres foram desde o início do Cristianismo ostracizadas, sujeitas inclusivamente àquilo que agora chamamos violência de género. Tudo isto, porque sempre lhes recearam o poder ,que os conhecimentos antigos lhes davam no lugar que ocupavam nas sociedades de então. Foram queimadas, violentadas, internadas como loucas, banidas da sociedade e fechadas em conventos porque ousaram pensar e usar os seus conhecimentos ancestrais.
Maria Madalena transformou-se na prostituta que deu jeito para arredar as mulher dos lugares cimeiros na religião emergente.
Agora, as freiras, mulheres subalternas, que ocupam na igreja católica o único lugar que lhes é permitido por uma igreja de homens, OUSAM revoltar-se com os escândalos de pedofilia e, talvez, com isso, ganhem independência.
Pena é que o consigam à custa de um crime hediondo.
Mas revoltarem-se contra a posição dosbispos nos EUA, no que respeita a proposta da saúde de Obama, é um bom sinal.

Apetecu-me (3)

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Apeteceu-me (2)

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Apeteceu-me

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The Sound Of Silence


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Nota:
Estes senhores, entre outros, marcaram uma época da minha vida que dura até hoje.
A Beta há dias mandou-me este link. e hoje apeteceu-me, (re)ouvi-los, again...again...e again, porque eles são como o Vinho do Porto e porque as coisa boas devem ser mostradas.

Bom dia!

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Fotografia de Em@
©
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Um dia claro, com sol e, de preferência, com poucos espirros.

Boa noite!

Fotografia de Em@
©
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Que a melodia da flauta embale o nosso sono.
Bons sonhos,

Apeteceu-me



Nota:
Muitos thankiús,Goodliiiiiiiiife, my brother :D!

Da Educação

O ME continua a entender que os professores não sabem ler e interpretar a legislação! Logo...


26-03-2010 Educação Especial


Que razões determinaram a publicação de normas legais para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais?

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa tendo como finalidade, entre outras, o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos em função das necessidades educativas dos alunos. Sendo um suporte à tomada de decisões para a qualidade das aprendizagens, a avaliação constitui um direito fundamental que deve ser garantido a todos os alunos.
A necessidade de publicação de disposições legais que regulamentassem a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais decorreu da identificação de lacunas nos processos desenvolvidos por alguns agrupamentos de escolas. Com efeito, ainda que a avaliação destes alunos se encontrasse prevista no Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de Janeiro, a existência de informação lacunar quanto a procedimentos a observar, originou a adopção de diferentes práticas neste domínio, algumas das quais com consequências lesivas para os alunos.
O Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro, veio regular o processo de avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais, clarificando e prestando informação adicional relativa ao processo de avaliação estabelecido no Decreto-Lei nº3/2008 e, deste modo, garantindo o direito de todos os alunos à avaliação.

Em que situações a informação resultante da avaliação sumativa é expressa de forma descritiva, de forma qualitativa e de forma quantitativa?

O direito à igualdade e à diferença traduz-se, quando se trata da inclusão de alunos com necessidades educativas especais, na necessidade de uma clara consciência do que pode e deve ser diferenciado e do que pode e deve ser uniformizado. A diferenciação constitui um mecanismo de equidade e deve ser utilizada relativamente a todas as áreas do acto educativo que contribuem para a qualidade do ensino prestado e que determinam o sucesso educativo dos alunos. A uniformização deve ocorrer sempre que a diferenciação conduz ao estigma e desde que não interfira com a qualidade da educação e com o sucesso educativo.
A expressão da informação resultante da avaliação insere-se claramente neste segundo domínio, pelo que o Despacho Normativo n.º 6/2010 determina que para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais sejam utilizadas as mesmas formas de expressão que para os restantes alunos.
Assim, a expressão do resultado da avaliação dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3, incluindo aqueles que têm um currículo específico individual, é idêntica à utilizada para os seus pares: no 1º ciclo do ensino básico assume uma forma descritiva em todas as áreas curriculares e nos 2º e 3º ciclos uma classificação de 1 a 5 em todas as disciplinas e uma menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem nas áreas curriculares não disciplinares. A única diferença diz respeito à avaliação das áreas curriculares que integram o currículo específico dos alunos que beneficiam dessa medida educativa e que não fazem parte da estrutura curricular comum, áreas essas avaliadas com as menções qualitativas de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem.
Por “áreas curriculares que não fazem parte da estrutura curricular comum” entendem-se todas aquelas que não obedecem a um programa definido a nível nacional. São áreas com conteúdos programáticos e objectivos desenhados especificamente para um determinado aluno, independentemente do contexto onde são desenvolvidas. A diferença entre estas áreas curriculares e as disciplinas que compõem o plano curricular de um determinado ano de escolaridade não se prende com a designação que lhes é atribuída (por exemplo Português ou Matemática) nem com os contextos onde são desenvolvidas (por exemplo, com a turma em contexto de sala de aula), mas sim com o facto dos conteúdos e objectivos estabelecidos se afastarem substancialmente dos definidos a nível nacional.
Daqui
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Nota:
Muitos thankiús, Gastão!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Da Religião

"Vaticano defende decisão de não sancionar padre que abusou de 200 crianças
Por Francisca Gorjão Henriques

Cardeal português, conselheiro do Papa, denuncia "conspiração". E justifica o silêncio: "É o que acontece em todas as famílias. Não se lava roupa suja em público"

O Vaticano não castigou um padre católico norte-americano acusado de abusar sexualmente de 200 rapazes porque as leis da Igreja não exigem uma punição automática, justificou ontem o porta-voz da Santa Sé.

Abrindo um novo capítulo no rosário de queixas de pedofilia por membros da Igreja e de ocultação destes crimes, o The New York Times (NYT) noticiou ontem que altos responsáveis do Vaticano - incluindo o actual Papa Bento XVI - não tomaram medidas contra o padre americano Lawrence C. Murphy, que terá abusado de 200 crianças surdas enquanto trabalhou numa escola do Wisconsin para deficientes auditivos, entre 1950 e 1974.

Vítimas ouvidas pelo NYT relatam como eram cometidos os abusos e onde: no escritório do padre, no seu carro, na casa de campo da mãe, em excursões e nos dormitórios. "Se ele fosse mesmo um mau tipo, eu tinha-me afastado", conta Arthur Budzinski, ex-aluno da St. John"s School for the Deaf, na diocese de Milwaukee, agora com 61 anos. "Mas ele era tão amigável e tão simpático e compreensivo. Eu sabia que ele estava errado, mas não conseguia acreditar."

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, explicou que Murphy violou a lei. Mas as autoridades americanas que investigaram as queixas desistiram do caso, em meados da década de 1970 e o Vaticano só soube das alegações 20 anos mais tarde, disse. "Em casos destes, o Código de Direito Canónico não contempla penalidades automáticas", cita a Reuters.

O diário nova-iorquino refere a existência de correspondência directa sobre este caso trocada entre bispos de Wisconsin e o cardeal Joseph Ratzinger (agora Papa Bento XVI e na altura responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé, CDF), que prova que a preocupação central não foi pensar na demissão do padre, mas na forma de proteger a Igreja do escândalo.

Em 1996, o arcebispo de Milwaukee, Rembert G. Weakland, enviou duas cartas a Ratzinger, sem obter resposta. Ao fim de oito meses, o "número dois" da CDF, cardeal Tarcisio Bertone (actual secretário de Estado do Vaticano), deu instruções aos bispos americanos para darem início a um processo canónico que poderia levar à demissão do padre Murphy.

Mas Bertone acabou por pôr um travão no caso, depois de o padre ter enviado uma carta de protesto a Ratzinger, afirmando estar arrependido e ter uma saúde frágil, e defendendo que o caso ultrapassava o pelouro da Igreja. "Simplesmente, pretendo viver o tempo que me resta na dignidade do meu ofício", escreveu, pouco antes de morrer.

O padre morreu em 1998, sem mácula no seu registo sacerdotal, escreve a BBC on-line. Mas a decisão do Vaticano de não fazer uma investigação própria acabou por arrastar agora o Papa para o caso, realça um analista da estação britânica.

O cardeal português José Saraiva Martins, ex-presidente da Congregação para a Causa dos Santos, denunciou o que considera ser "uma conspiração" contra a Igreja Católica. "É um pretexto para atacar a Igreja", disse aos jornalistas. "Não devemos ficar demasiado escandalizados se alguns bispos sabiam e mantiveram o segredo. É isso que acontece em todas as famílias. Não se lava a roupa suja em público."

A multiplicação de escândalos levou um grupo de vítimas a manifestarem-se no Vaticano para exigir ao Papa a abertura de arquivos. "Fim ao secretismo, agora", gritavam. "
daqui

Comentário:
Tenho adiado escrever um post sobre este assunto, porque sempre que o tento abordar, fico de tal maneira indisposta que protelo.
Tudo isto é tão sórdido, tão nojento e criminoso que me indispõe na verdadeira acepção da palavra.
Faço minhas as palavras que o Elenáro deixou num comentário no Anabela Magalhães :"Para a Igreja tudo é normal desde que seja ela a fazê-lo."
Nunca mais conseguirei ouvir, serenamente, a frase atribuída a Jesus: “Deixai vir a mim as criancinhas, por que delas é o reino dos Céus”.
Porca miséria!

Em caminho, de manhã.

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Fotografias de Em@
©
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ai as árvores
essas companheiras
que me prendem ao chão
nos caminhos que percorro.
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ou faço.
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ou sonho.
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ou revivo.
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para ser
(o) que(m) sou.
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Em@

Um surpresa, hoje

Fotografia de Em@
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Recebido hoje.
Esperado há algum tempo.
Desejado há muito.
Gosto de toda a espécie de arte, incluíndo as consideradas menores...
Este é um exemplar de um "Lenço dos Namorados", vindo do Minho.
Obrigada MA, S e N. :) Beijinhos
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Fiz uma pequena pesquisa para quem não estiver familiarizado com esta tradição, e poder, assim, conhecer um pouco mais da nossa cultura.
"História
É provável que a origem dos "lenços dos namorados" ou "lenços de pedidos" esteja nos lenços senhoris do sec. XVII - XVIII, adaptados depois pelas mulheres do povo, dando-lhe consequentemente um aspecto característico.
Antes de tudo, eles faziam parte integrante do traje feminino e tinham uma função fundamentalmente decorativa. Eram lenços geralmente quadrados, de linho ou algodão, bordados segundo o gosto da bordadeira.
Mas não é enquanto parte integrante do traje feminino que nos interessa o seu estudo, mas a sua outra função, não menos importante, e da qual vem o nome: a conquista do namorado.
A moça quando estava próxima da idade de casar confeccionava o seu lenço bordado a partir dum pano de linho fino que porventura possuía ou dum lenço de algodão que adquiria na feira, dos chamados lenços da tropa.
Para realizar esta obra, a rapariga utilizava os conhecimentos que possuía sobre o ponto de cruz, adquiridos na infância, aquando da confecção do seu marcador ou mapa.
Depois de bordado o lenço ia ter às mãos do "namorado" ou "conversado" e era em conformidade com a atitude deste de usar publicamente ou não, que se decidia o início duma ligação amorosa.
Os lenços carregam consigo, por isso, os sentimentos amorosos duma rapariga em idade de casar, revelados através de variados símbolos amorosos como a fidelidade, a dedicação, a amizade, etc.
Estes lenços eram originariamente em ponto de cruz, e por ser um ponto trabalhoso obrigava a bordadeira a passar, durante muitas semanas e mesmo durante meses os serões na sua confecção.
Como a escassez de tempo passou a ser um facto na vida moderna, a mulher deixou de ter tanto tempo para a confecção destes lenços, o ritmo de vida tornou-se mais intenso e a mulher teve que solucionar este problema adoptando no bordado outros pontos mais fáceis de bordar.
Com esta alteração outras se impuseram no trabalho decorativo dos lenços dos namorados: o vermelho e o preto inicial vai dar origem a uma grande quantidade de outras cores, e com elas novos motivos decorativos se impuseram. Os lenços não deixaram porém de ser ainda mais expressivos, acompanhados muitas vezes de quadras de gosto popular dedicados àquele a quem era dirigida tão grande fantasia: O Amado.
Significado
(...)
" Os lenços de namorados" constituíam a um dado momento uma prova da declaração feita pela bordadeira ao seu namorado e na maior parte dos casos esta declaração era atendida e o conversado comprometia-se, também, publicamente nesta ligação usando o lenço por cima do seu casaco domingueiro, colocado ao pescoço com o nó voltado para a frente.
Caso a rapariga não fosse correspondida o lenço voltaria às suas mãos. Se o namorado trocasse de parceira fazia chegar à sua antiga pretendida o lenço, fazendo-o acompanhar de todos os objectos que daquela possuía: fotografias, cartas, etc.
Outras vezes os lenços eram motivo duma simples brincadeira ou troca de palavras. Nas festas os rapazes tiravam os lenços das raparigas simulando uma ligação amorosa. Quando o rapaz já tinha namorada o facto de simular uma ligação com outra ao roubar-lhe o lenço era muitas vezes motivo de desavença entre a sua namorada e aquela a quem o lenço tinha sido roubado.
O lenço no rapaz para além de ser usado por cima do casaco domingueiro podia, também, ser usado na aba do chapéu ou até mesmo na ponta do pau que era costume o rapaz trazer consigo.
Quando eram utilizados pelas suas “donas” no seu trajo de festa, estes eram colocados do lado direito da cintura, deixando pender uma das pontas, dando assim à sua indumentária uma graciosidade particular.
Os lenços traduzem os mais variados sentimentos duma rapariga em idade de casar, quer manifestados através dos símbolos que se prendem com a fidelidade, quer através de símbolos religiosos que referem o acto específico do casamento, ou ainda através de quadras de gosto popular, que na maior parte dos casos denunciam a ignorância ortográfica da bordadeira, pois facilmente nos deparamos com erros ortográficos dos mais variados.
Por vezes são também testemunhos de épocas (a emigração para o Brasil), de trabalhos agrícolas (vindimas) e até de críticas sociais. Em alguns dos lenços por nós recolhidos aparece mesmo o reverso do tema característico destes lenços, o desamor e alguns deles possuem quadras que embora denotem uma certa dificuldade de relação amorosa, possuem um carácter sobretudo provatório para com o namorado.
Tudo era feito em função da fantasia das fantasias - o Amor - e ele de facto parece ser a causa directa desta rica e exuberante manifestação artesanal.
Simbologia e Composição Decorativa
Segundo o professor Mota Leite os lenços eram na sua maioria de algodão branco, dos chamados lenços da tropa, que as raparigas adquiriam na feira e não de linho caseiro por este não permitir um trabalho muito perfeito no acto de bordar, devido às imperfeições de acabamento.
Nas nossas pesquisas, os lenços mais antigos que nos foi dado encontrar são de linho fino e de algodão.
O ponto de cruz parece ter sido o ponto original destes lenços e por isso a sua confecção era muito morosa, levando por vezes semanas e até mesmo meses de serões pacientes no fabrico de uma fantasia que para a bordadeira era única, pois nele iam os seus sentimentos amorosos mesmo que indecifráveis para quem de fora os pudesse olhar.
A rapariga antes de se iniciar propriamente no trabalho destes lenços era ensinada na sua infância a trabalhar o ponto de cruz nos chamados marcadores ou mapas, onde adquiria a perfeição necessária para mais tarde, já moça, passar à confecção dos "lenços dos namorados".
Os lenços de namorados são geralmente de formato quadrado com dimensões que variam entre os 50 a 60 cm, com uma rica simbologia ligada à fidelidade à ligação amorosa e ao acto do casamento.
A fidelidade está presente na representação da pomba e do cão; a ligação amorosa, na representação variada do par de namorados, na silva que significa a prisão amorosa e na chave que une os dois corações; e finalmente o acto do casamento que está presente na representação de símbolos religiosos como a cruz, o vaso, o cibório, a custódia e o candelabro.
A decoração porém não se limita à representação destes elementos, mas de facto são estes os mais usados nos lenços de ponto de cruz. Apenas ressalvamos os vários tipos de ramos e a grega (espiral grego), representação geométrica que comporta em si um valor ancestral de grande importância: a própria vida do homem; a linha da vida, à qual o casamento se liga de forma incisiva e profunda: a perpetuação da espécie humana.
Apesar de poderem apresentar várias cores, como o verde ou o azul, os lenços de ponte de cruz limitam-se geralmente à utilização do vermelho e do preto obtendo-se deste modo uma grande sobriedade. De facto toda a decoração destes lenços é depurada, sendo curiosamente baseada toda a representação num modelo geométrico onde predomina a simetria. Assim um ângulo do lenço é igual ao outro ângulo, permitindo que os outros dois sendo iguais entre si possam ser diferentes dos dois primeiros. Predomina portanto a forma, na composição decorativa nestes lenços de ponto de cruz e, cada ângulo do lenço vai dar ao centro do lenço e é a partir dele que se constrói toda a decoração. Este tipo decorativo nem sempre é respeitado com rigor, mas é esta a disposição que predomina nas composições.
Com o andar do tempo a vida começou a ser mais agitada, a disponibilidade da bordadeira passou a ser menor e a morosidade na confecção dos lenços teve que ser de alguma forma evitada. A estratégia da bordadeira para diminuir esse tempo foi encontrada na utilização de outra variedade de pontos mais fáceis de bordar, como o "ponto pé-de-flor" ou o "ponto de cadeia" entre outros.
Logicamente, como consequência, a traça originalíssima dos lenços iria sofrer algumas alterações significativas, porém o espírito com que eram confeccionados era sem dúvida o mesmo.
As alterações que se vão notar mais significativamente prendem-se com as cores utilizadas: as cores vermelhas ou negras deram origem a uma policromia, que de resto deu a estes lenços uma maior popularidade, os motivos decorativos vão alargar o seu primitivo leque na simbologia empregue.
Por vezes existe o excesso de decoração geralmente fitomórfica que nos dá a impressão que a simetria é sacrificada pelo efeito decorativo. Este fenómeno torna-se mais visível quando a exuberância de cores empregue é maior.
Aí é o efeito decorativo que sustenta toda a composição, onde nesse excesso o nosso olhar quase se perde.
As próprias quadras populares são nomeadamente sacrificadas à composição, pois são escritas a várias cores, possuindo também elas uma função decorativa na composição.
A temática nestes lenços é muito variada e vai desde a representação dos símbolos relacionados com a temática das vindimas (a cesta, a escada, o cântaro e o pipo) ao tema da emigração, traduzida não só nas quadras que o próprio lenço comporta, mas na utilização de símbolos com ela relacionados (o navio, a pomba que transporta uma carta, etc.), passando pela representação de símbolos ligados a crenças religioso-pagãs, como seja a representação da estrela de Salomão (a estrela de cinco pontas) de duplo significado, ao mesmo tempo símbolo do homem e símbolo do diabo (besta), vista direita ou invertida respectivamente. Ela é ao mesmo tempo o símbolo utilizado pelo povo contra qualquer maldição ou feitiçaria.
Neste caso a defesa do amor encontrado contra qualquer maldição. Noutros lenços toda a decoração parte dum canto do lenço e é a partir daí que se desenvolve. Em todos porém o tema do amor está presente quer através da representação de corações quer mesmo através da palavra amor neles bordada.
Se alguns lenços chegam a possuir quadras que poderemos interpretar como amores não correspondidos quer nos parecer que essas quadras são mais de provocação, dirigidas ao namorado e não propriamente casos de "amor impossível".
Mais "clássico" ou mais "barroco" na exibição decorativa, em todos está presente a temática amorosa."
Daqui
Nota:
Há algumas partes com elementos repetidos ,ma não me interessava fazer um corta e cola :) e assim memoriza-se mais facilmente :D.

Bom dia!

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Pintura de Em@
©
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Bom dia, com cor.

Apeteceu-me.



Espero que se riam tanto como eu!
Boa noite!

Frases

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"Há 35 anos inventámos a palavra retornado.
Mas eles não retornavam.
Fugiam.
'Retornados' foi a palavra possível para que militares e políticos pudessem salvar a face perante a história."
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Helena Matos
Historiadora e Ensaísta
"Público"

domingo, 28 de março de 2010

Conversa com Sombra(s)



Fotografias de Em@
©
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muda das palavras
que precisam da voz para dizer
falo através da(s) sombra(s)
que de mim na parede
se desenha(m)
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em conversas íntimas
com o sol.
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Em@

Da Cultura

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O Programa CÂMARA CLARA, da RTP 2, vai passar na próxima segunda-feira, dia 29,pelas 23.20 horas, uma reportagem sobre a exposição "LINGUAGENS D'ESCRITAS - Poesia Experimental do Arquivo Fernando Aguiar".
Será uma oportunidade interessante para sabermos mais sobre a Poesia Experimental que se vai fazendo entre nós e, provavelmente, não só.
A vossa atenção, portanto, para o referido programa.


Nota:
Muitos thankiús à AB pela dica.
Beijinho, Miga.

Da cultura - Ano Internacional de Aproximação das Culturas

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A PAIXÃO DE CRISTO EM SENADOR POMPEU/CE
DIA 02 DE ABRIL DE 2010


Imagem daqui

Nota:
Todas as informações estão no blog(ue) do Valdecy Alves.
Os leitores brasileiros da zona terão uma óptima oportunidade de assistir a uma "festa sagrada e profana".

Bom dia!



Bom Domingo!
Com sol e poucos espirros... :)

Apeteceu-me.



Boa note noite! :)) Ó p'ra mim toda :D

sábado, 27 de março de 2010

Denúncia no Parlamento

Isto não vos faz lembrar nada?


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Nota:
Muitos thankiús ao Miguel Loureiro, amigo do pêto. :)

Frases

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"Podemos falar mais verdade, menos verdade, inverdade.
Mas são tudo variantes da verdade.
A mentira e os mentirosos deixaram oficialmente de existir."
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Helena Matos
Historiadora e Ensaísta
Público

Cantata em Câmara Lenta

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Podia invadir-te o peito
e sentar-me nas batidas
do teu coração.
encurralada dentro dele
só teria
o movimento sanguíneo
para me afinar.
.
deixava a minha voz
circular-te no corpo
numa cantata
em dó menor
acompanhada pelas asas
do teu respirar.
.
caía em câmara lenta
nos teus lábios.
soltava-te a voz
e
juntos
cantávamos a capella.
.
Em@

Momentos

Pintura de Em@
©

Da Sociedade - Facebook (cont.)


Jornal i - 26 de Março 2010

Nota 1: clicar a imagem para aumentar a letra.
Nota 2: ler, entranhar e reflectir.

Apeteceu-me.



Bom dia!

Da Sociedade : Facebook 2

Jornal i - 20 de Março de 2010

Comentário:
será que o verbo "comer", aqui, tem uma outra conotação? e se assim for, continuaria a serr uma banalidade? mesmo assim não seria, a meu ver, motivo para constar de um mural facebookiano...

Da Sociedade : Violência no Facebook

Jornal i - 25 de Março 2010

Nota:
Clique em cima da imagem para aumentar a letra.

Da Sociedade - Facebook

Para ler e reflectir.
.
Nota 1:
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Nota 2:
Aproveite e faça o teste (quiz).

jornal i - 25 de Março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ainda há pouco


Fotografias de Em@
©
O ocaso a Sul.

Apeteceu-me



Nota:
Muitos thankiús, Idalino pela dica.O link me me mandaste não permitia a postagem.

Inteligências Múltiplas

.
Inteligência Espiritual

"Enquanto sua inteligência pode levá-lo a um bom emprego e sua Inteligência Emocional pode lhe dar promoções, é a sua Inteligência Espiritual que lhe confere satisfação na vida. A Inteligência Espiritual tem os métodos para resolver problemas de significado e valor, e tem o poder de transformar o eu e os outros. Ela cura relacionamentos e nos ajuda a remover hábitos condicionados do passado. Uma pessoa espiritualmente inteligente tem 7 qualidades:
.
(1) entende o significado da vida;
(2) experimenta paz, amor, pureza e felicidade;
(3) suas ações são guiadas por valores;
(4) possui auto-estima real;
(5) pensa de forma criativa;
(6) se adapta à mudança;
(7) experimenta positividade."
.
Dr. Girish Patel, IQ, EQ, SQ and Safety, Purity, January, 2004
Organização Brahma Kumaris

Constatação

.
sem limites no espanto
consigo ler o som
das palavras surdas
que trazes desenhadas
nos olhos
.
o-tempo-não-é-uma-linha
e-nós-já-não-somos
o-que-fomos
.
percebo por fim
que há voos separados
para pássaros do mesmo bando.
.
bato as asas
e voo
a favor do vento.
levo às costas o peso
da saudade do tempo
em que éramos cúmplices .
mas o milagre da Luz
alimenta-me o horizonte
e basta-me.
.
Em@

Fotografia de Em@
©

Bom dia!

Fotografia de Em@
©

quinta-feira, 25 de março de 2010

Em movimento



Fotografias de Em@
©

Desafio Poético II

Desafio Poético II
.
O desafio que vos proponho é o seguinte: comentários a partir do meu poema, em poema.
Alinham? Depois é feito um post colectivo, isto é, conforme forem chegando, passam para o corpo do blogue.
.
Melancolia
.
viajante de mim
abri as portas
e parti
para o princípio de tudo.
lá longe
no Sul.
.
foi inutilmente que fiz
o caminho de retorno.
a memória estagnou
desfez-se.
desapareceu tudo.
já não me lembro
onde era a minha casa
ou
quem fui.
.
e a casa?
terá ela apagado
o registo
da minha presença?
.
são tão tristes
as casas
que perdem o cheiro
dos que nelas habitaram.
.
depressa se tornam ruínas
com fantasmas ainda vivos
à procura
da sua própria identidade.
e
do caminho que os leve
de regresso
a casa.
.
Em@
......
Poema 2

Rasgo
a melancolia
com as minhas
mãos
decididas
fortes
nuas.
Foi
apenas
um equívoco!

Eu Sou o Sul.
.
Anabela Magalhães
......

Poema 3
.
"São tão tristes
as casas
que perdem o cheiro
dos que nelas habitaram"
e se consomem
no vazio da memória
dos que ficaram.

Passo a passo
fazemos a morada
com a sombra do que somos
e a luz que inventamos

Nela habitam
sonhos e duendes
no berço regaço
da voz primeira
que nos chamou
.
jad
......

Poema 4

é o hábito
que se cola a mim,
relembrar o Sul,
e no sonho partir
até à terra
onde nasci.

Inútil viagem,
sonho desfeito
no bloqueio
que me dilacerou.

Nada reconheço,
o cheiro desvaneceu-se,
de mim nada ficou
na morada vivida.

Aguardo um regresso
a casa, a mim,
ao meu eu,
entretanto perdido,
assim desconhecido.
.
Dudú
(maria eduarda)
......

Poema 5
.
A Sul
do Sul
ou a Oriente do Oriente
ou a Norte do Norte
tua casa será o sempre
nossa pátria --
a que regressarás
às nêsperas
às margaridas
às tílias
às amêndoas
da memória:

sim
connosco
tua memória será
um hoje
repleto de todos os hojes
que vives
e viveste.

Ochoa Angelo
.
......

Poema 6

Melancolia

Melão colhia
e lia
nas sementes
as mentes
de quem sentia
no dia-a-dia
as ferradas dos dentes
das serpentes…
Melão comia?
Ou seria melancia?
.
Miguel Loureiro
......

Poema 7

escorre, nua,
a saliva
pelos lábios da cal
onde um dia soletraste
o meu nome.

entre o sopro
e a sílaba
pressinto
o regresso da tua boca
na sombra do beijo.
.
Jorge Pimenta
......

Poema 8
.

Lia

lia
lia

noite
e
dia

lia
lia

com
agonia

lia
lia

de afasia

lia
lia

melancolia
.
Fouad Talal
......

Poema 9
.
o silêncio das asas
solta-se num murmurar
de saudade
aconchego o vazio
nas paredes que vivem em mim
e por mim
conjugo o verbo ser
para me encontrar
e dos lábios molhados
nasce a certeza...
sou mais inteira
do que quando parti.
.
Andy
......

Poema 10
.
estou cansada,
não há casas,
apenas noite,
e o silêncio.

uma réstia de dia,
que abriu as asas,
um beijo,
que fugiu...
.
LauraAlberto

......

Poema 11

O vento soprou todas as minhas pegadas,
E eu já não encontro o caminho de volta.
Então, choro…
Porque já não me percebo,
Porque já não me gosto,
Porque sinto saudade do que perdi.
E pinto a casa de um azul que já não é o mesmo,
E colho flores que já não têm a mesma vida.
Porque dói cada pedaço de mim que se desfaz
Quando tento alcançar aquilo de que já não me recordo.
Sozinha,
Recolho com as mangas as lágrimas
E colo-as na parede que me resta…
Na esperança de que as vejas,
E chores com elas…

Flávia Teodorico.

Melancolia I

Fotografia de Em@
©

Melancolia

A revista "Nós, Os melancólico" ( nº 46 da Nós do jornal i) versa sobre a Melancolia.
Nota: Clique em cima da imagem para aumentar a letra
.
.
A melancolia não passa de um entusiasmo que arrefece
André Gide
.
A melacolia é a felicidade de estar triste
Victor Hugo
.
................................A melancolia é a convalescença da tristeza
................................Condessa Diane
.
.
Os melhores momentos de amor são aqueles de uma serena............
e doce melancolia, em que choras sem saber porquê .......................
e quase aceitas tranquilamente uma desventura que não conheces.
Giacomo Leopardi.........................................................
.
.
A melancolia é a tristeza da carne
Etienne Rey
.
No mesmo templo do deleite, a velada....
melancolia tem o seu santuário..............
John Keats......................................
.
A minha alegria é a melancolia
Miguel Ângelo
.
Selecção de Paulo Silva.........
jornal i.............................

Da Sociedade e Da Educação

"Também disponível em livro"

Felizmente há Luar, de Luís de Sttau Monteiro,
Memorial do Convento, de José Saramago,
Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett,
Os Maias, de Eça de Queirós,
Os Lusíadas, de Luís de Camões,
A mensagem, de Fernando Pessoa.

Sim, confirmei, todas estas obras, que o
currículo preceitua como leitura obrigatória
no Ensino Secundário, foram devidamente
resumidas para uso em telemóvel.

A iniciativa é de um importante grupo
editorial de livros escolares, que, como o
leitor pode constatar se carregar aqui, nos
informa que cada obra está "Também
disponível em livro".

Posted by Helena Damião at 23:31

Nota 1:
Vi , primeiro no Histórico-Filosóficas que me reencaminhou para o De Rerum Natura .
Como o assunto é pertinente e para mim "vergonhoso", peço a maior atenção aos meus leitores para o mesmo e se possível a sua ampliação.
.
Nota 2: A imagem acompanha o post de Helena Damião.

Bom dia!

Fotografia de Em@
©

Bom dia!

Apeteceu-me




Boa Noite!

quarta-feira, 24 de março de 2010