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Toco os fios invisíveis
dum dialecto sem sons
e teço
com mãos de artesã
as linhas que me permitem
desenhar palavras cúmplices
como gotas de luz
com sabor a abraço.
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No escuro iluminam
o silêncio da minha voz:
"aguenta-te, Amigo, aguenta-te"
como o vermelho vivo
da flor que se ergue
em direcção ao sol.
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Em@
Lindo e límpido!
ResponderEliminarComo o vermelho, vivo, em direcção ao sol...
Bonito, Em@.
ResponderEliminarO poema é isso: a busca pela palavra que melhor diga o silência na metáfora da vida.
Parabéns.
Miguel:
ResponderEliminarobrigada.
isso como o vermelho,vivo, em direcção ao sol...
1 abração
jad:
ResponderEliminarobrigada pelo teu comentário. valorizo a tua opinião na medida em que (pres)sinto ou 'cheiro' que és, também, um poço de sensibilidade.
1 abraço