Sendo hoje o Dia Mundial da Poesia, gostaria de lançar aos meus leitores um desafio.O de fazermos um post de poesia colectivo que eu divulgaria aqui e que poderia também ser divulgado nos blogues de cada um. O mesmo pode ser temático ou não. Fico aberta às vossas propostas e contribuições. Querendo podem ir colocando neste post os vossos poemas e mais tarde faz-se o arranjo final. Fico à espera, ansiosamente :)))
Nota:
Vou puxar o post para cima, porque ninguém liga ao meu desafio! :(
****
Poema 1
tenho nos olhos acesas
as estrelas que lá colocaste
numa outra Primavera
era Dezembro.
hoje
em Março
no tempo e no espaço
a Primavera é real
porque de andorinhas
tem sido feito
o nosso percurso.
e
espero que a vida
não nos gele as asas
num golpe de vento polar.
Em@
*
Poema 2
Eu sei...
o luar chegará
num lago de feitiços
onde os meus olhos
banharão os sonhos.
Agora...
o sol ainda é festa
e a primavera rainha.
O meu tempo...
será outro.
(Graça Arrimar, 21-03-2010)
*
Poema 3
no meu céu...
Os céus cinzentos
Fazem-me aconchegar
No calor dos corações
E pintar a saudade das estrelas
Os céus cinzentos
Fazem-me procurar a musa dos céus
E espelhar-me na sua candura
Os céus cinzentos
Fazem-me volver as marés
E escrever na areia molhada
Os céus que fazem cantar
A voz mais sombria
Onde apenas a luz atrevida
Se solta em plena noite a sussurrar
Andy
Poema 1
tenho nos olhos acesas
as estrelas que lá colocaste
numa outra Primavera
era Dezembro.
hoje
em Março
no tempo e no espaço
a Primavera é real
porque de andorinhas
tem sido feito
o nosso percurso.
e
espero que a vida
não nos gele as asas
num golpe de vento polar.
Em@
*
Poema 2
Eu sei...
o luar chegará
num lago de feitiços
onde os meus olhos
banharão os sonhos.
Agora...
o sol ainda é festa
e a primavera rainha.
O meu tempo...
será outro.
(Graça Arrimar, 21-03-2010)
*
Poema 3
no meu céu...
Os céus cinzentos
Fazem-me aconchegar
No calor dos corações
E pintar a saudade das estrelas
Os céus cinzentos
Fazem-me procurar a musa dos céus
E espelhar-me na sua candura
Os céus cinzentos
Fazem-me volver as marés
E escrever na areia molhada
Os céus que fazem cantar
A voz mais sombria
Onde apenas a luz atrevida
Se solta em plena noite a sussurrar
Andy
*
Poema 4
.
Quando a noite se levantou havia orvalho feito poema em cada pétala aguardada; em sua cama de seda e alecrim aconchegou a alma em busca das respostas do poeta… poeta vadio, arredio que pelas notas do luar transportou néctares fecundos de esperança… servidos como um banquete nos cálices feitos poema. Amanhã … depois do luar, nova poesia irá crescer e outros prados conquistar…Aida Beirão
.
*
Poema 5
O que dizer
quando o dizer
não é bastante ?
Indaga-se a alma
no silêncio do olhar
e diz-se tudo
o que está aquém e além
do nomear
.
jad
.
*
Poema 6
.
Venho de longe,
deixei o sorriso escarlate,
na acácia ao rubro,
ao fundo do meu quintal.
Vesti um outro sorriso,
decalcado do primeiro,
não me deixa, não o deixo,
até ao dia esperado,
quando o resgatar,
e sorrir então inteira,
no sonho de lá estar.
deixei o sorriso escarlate,
na acácia ao rubro,
ao fundo do meu quintal.
Vesti um outro sorriso,
decalcado do primeiro,
não me deixa, não o deixo,
até ao dia esperado,
quando o resgatar,
e sorrir então inteira,
no sonho de lá estar.
.
Dudú
(maria eduarda)
.
*
Poema 7
.
Camuflagem
Posso ser
Uma flor (que cheiras com entusiasmo),
Uma nuvem (andando apressada),
Uma gota (que cai sobre ti),
Um pensamento (perdido no espaço),
Um livro (que guardas na estante),
Um dedo (na direcção do horizonte),
Uma pestana (que te concede o desejo),
Uma chave (que abre todas as portas),
Posso ser o que quiser…
Porque eu sou parte de tudo
E tudo faz parte de mim.
.
Flávia Teodorico
.
*
Poema 8
.
O tempo não pára
e nós continuamos
o nosso caminho
alheios a tudo aquilo
que ainda está por vir.
Embora tão perto,
somos tão distantes
uns dos outros…
Então,
estendemos a mão,
numa tentativa frustrada
de mostrar sorrisos e lágrimas
que as nossas máscaras não deixam ver.
Despreocupados
e indiferentes,
caímos nas malhas do tempo
e rodamos conforme o vento
quer que rodemos.
Felizes…
E tristes…
Nesta nossa teia,
tão frágil,
mas ao mesmo tempo
capaz de suportar tanto.
Flávia Teodorico
.
*
Poema 9
Resgatei
o meu sorriso,
transformei-o
em gargalhadas
límpidas,
espampanantes,
sem idade.
E dancei,
dancei contigo,
um tango excêntrico,
sob uma amendoeira
em flor.
.
Anabela Magalhães
Posso ser
Uma flor (que cheiras com entusiasmo),
Uma nuvem (andando apressada),
Uma gota (que cai sobre ti),
Um pensamento (perdido no espaço),
Um livro (que guardas na estante),
Um dedo (na direcção do horizonte),
Uma pestana (que te concede o desejo),
Uma chave (que abre todas as portas),
Posso ser o que quiser…
Porque eu sou parte de tudo
E tudo faz parte de mim.
.
Flávia Teodorico
.
*
Poema 8
.
O tempo não pára
e nós continuamos
o nosso caminho
alheios a tudo aquilo
que ainda está por vir.
Embora tão perto,
somos tão distantes
uns dos outros…
Então,
estendemos a mão,
numa tentativa frustrada
de mostrar sorrisos e lágrimas
que as nossas máscaras não deixam ver.
Despreocupados
e indiferentes,
caímos nas malhas do tempo
e rodamos conforme o vento
quer que rodemos.
Felizes…
E tristes…
Nesta nossa teia,
tão frágil,
mas ao mesmo tempo
capaz de suportar tanto.
Flávia Teodorico
.
*
Poema 9
Resgatei
o meu sorriso,
transformei-o
em gargalhadas
límpidas,
espampanantes,
sem idade.
E dancei,
dancei contigo,
um tango excêntrico,
sob uma amendoeira
em flor.
.
Anabela Magalhães
.
*
Poema 10
A noite profunda, infinita vibra:
sozinha, ferida, dilacerada.
Mas chegará a ver sua ferida cicatrizar.
E eis que o sol voa, nasce.
Vira um crematório para as trevas,
assim como os anos para os sentimentos.
E o dia está claro.
Mas na sua luz intensa ficam espalhadas sombras,
ossos da escuridão.
Assim permanece a dor
mesmo nas esperanças mais lindas.
E depois o ocaso persegue e junta as sombras,
para restabelecer as trevas
no circular da vida...
O verdadeiro medo está no esperar
e na nossa idéia de agonia, que cedo ou tarde acontecerá.
Há uma ponte que liga as partículas do nosso corpo
aos inatingíveis espaços siderais: o movimento infinito.
E a velocidade é o caminho que nos funde
com tudo.
Mas algum dia o universo desfalecerá
e voltarão para trás, infinitamente em si, os movimentos
e a matéria, a nossa vontade cega.
E até a escuridão se apagará.
.
©Mari Amorim
.
*
Poema 11
Liberation
I can see it coming,
I can see it!
It comes fast, so fast
The Dark…
The abyss lies before me
It is black, dark, and terrible!
I cannot escape it!
I cannot evade it!
It engulfs me in its darkness…
I am consumed…
I am destroyed!
Yet defeat,
I accept it not!
I fight again, and again
I scream, I yell, I cry!
I put all my strength forward…
And the Dark begins to waver…
It fears the power of life
The will of life!
Like a phoenix,
I am reborn!
I’m free from the grasp of the Dark!
My yearn for the Light is greater,
And it cannot be stopped!
I shall be free!
I will be free!
I am free!
Be gone you! Dark!
Be gone!
.
Elenáro
.
*
Poema 12
"Deixa-me alvorecer o teu delírio,
Entregar-te a carta de recomendação
Para que entres no céu.
Eu sei o segredo da tua doçura
Tu sabes onde em mim buscar o mel.
Deixa-me delirar no teu alvorecer,
Fazer contigo a poesia
Com que entraremos no céu."
.
Luís F. de A. Gomes
.
*
Poema 13
Salmo:
Fecha-se o livro, solta-se louvor:
Cheio é o Orbe das Tuas maravilhas,
Santo, Imenso e Bom Senhor.
Criaturas aladas, levai meu ai.
Névoas, neblinas, regatos, ribeiras,
anjos, e meninos, bendizei.
Mártires d’amor, cantai.
Poetas, aedos, bailarins expressem
minuciosas belezas inumeráveis.
Seja desmesuradamente prolongado
o saltério aOs Celestes Prodígios.
Arquitectos, artistas, dramaturgos, cinéfilos,
informáticos, jornalistas Te proclamem.
Urzes, giestas, estevas, tílias, margaridas, lilases,
fremi a única alegria.
Aragens, brisas, fogueiras anunciem O Pleno.
Relâmpagos, raios, tempestades, gritai.
Répteis, peixes, batráquios, fugitivos animais, louvai.
Luz matinal, aclama O Que Em Ti.
Pedras, terras, orlas, explodi um canto novo.
Flores, verduras e florestas, mares e nuvens, esplendei.
Luzeiros, astros, sóis, estrelas, clareiras e galáxias, ecoai.
Abscôndito, em Teu Nome houvemos força.
Onde haja torpor nos fira incólume Teu sorriso.
A que resulte, para o peregrino, renascido amor.
A que não esqueça Lázaro:
Tenha abertas as portas da choupana.
Filho de David, reencontra as reses desgarradas.
Traz a teu redil quantos Te magoam.
Teu entranhado Enlevo seja comum bênção.
Como algodão hidrófilo, Teu jugo;
pacientíssima, até aos fins,
Tua expectativa quanto a cada um.
Entreguemos na raiz da Cruz tribulações:
Provê, a todos, o melhor bem:
A rodos derrames consolação.
P’los agradabilíssimos Átrios,
Te elevemos diferente Louvor.
Bebamos Vaso Pleno.
AjudasTe-nos quando o Egipto sofremos;
saciasTe-nos com A Terra Prometida.
EndireitasTe-nos os molestos ossos;
guardasTe-nos
no coração
do coração.
.
Angelo Ochoa,
Simples Orações,
in
Sonhadas Palavras,
2ª Edição
(...)
Angelo Ochoa,
Simples Orações,
in
Sonhadas Palavras,
2ª Edição
(...)
.
*
Poema 14
Fogo Nu
Trago as palavras na voz
sem máscaras
sem sinónimos
muito menos antónimos
apenas signos surdos.
dobram-se sobre mim
num bailado lascivo
que percorre as veias
(que diagonal é aquela
que acende o rastilho das nuvens?),
os seus passos
são linhas curvas riscando a areia
num regresso a um mar
onde o fogo e a tempestade
são apenas presságio.
aguardo que a maré regresse às mãos
e que a água inunde a folha;
na rebentação do corpo
redescubro o que perdi
e perco o que não descobri;
na rebentação da tinta
toco a poesia.
sem máscaras
sem sinónimos
muito menos antónimos
apenas signos surdos.
dobram-se sobre mim
num bailado lascivo
que percorre as veias
(que diagonal é aquela
que acende o rastilho das nuvens?),
os seus passos
são linhas curvas riscando a areia
num regresso a um mar
onde o fogo e a tempestade
são apenas presságio.
aguardo que a maré regresse às mãos
e que a água inunde a folha;
na rebentação do corpo
redescubro o que perdi
e perco o que não descobri;
na rebentação da tinta
toco a poesia.
.
Jorge Pimenta
.
*
Poema 15
.
Retrato
Retrato
.
No teu retrato a fragrância
de um presente já perdido...
no passado.
No teu retrato a distância
de um futuro já sofrido...
no presente.
No teu retrato esta ânsia
de um passado reflectido...
no futuro.
No teu retrato a relevância
Do fulgor comprometido...
na relatividade do tempo.
Miguel Loureiro
No teu retrato a fragrância
de um presente já perdido...
no passado.
No teu retrato a distância
de um futuro já sofrido...
no presente.
No teu retrato esta ânsia
de um passado reflectido...
no futuro.
No teu retrato a relevância
Do fulgor comprometido...
na relatividade do tempo.
Miguel Loureiro
Eu sei...
ResponderEliminaro luar chegará
num lago de feitiços
onde os meus olhos
banharão os sonhos.
Agora...
o sol ainda é festa
e a primavera rainha.
O meu tempo...
será outro.
(Graça Arrimar, 21-03-2010
obrigada, Graça.
ResponderEliminarbeijo para ti.
ok Em@, aqui estou eu, pode ser um poema já elaborado anteriormente ou queres um de raíz para este efeito?
ResponderEliminarAndy:
ResponderEliminarFica ao teu dispor. Merci.
(o teu desafio está em andamento , mas só o posto às 0horas, para não seresm 2 desafios ao mesmo tempo.)
Beijo
no meu céu...
ResponderEliminarOs céus cinzentos
Fazem-me aconchegar
No calor dos corações
E pintar a saudade das estrelas
Os céus cinzentos
Fazem-me procurar a musa dos céus
E espelhar-me na sua candura
Os céus cinzentos
Fazem-me volver as marés
E escrever na areia molhada
Os céus que fazem cantar
A voz mais sombria
Onde apenas a luz atrevida
Se solta em plena noite a sussurrar
Muitos thankiús, Andy.
ResponderEliminarBeijinho
Parabéns, Em@, pela iniciativa.
ResponderEliminarDa minha parte, volto a recordar que o que tento escrrever não são "Poemas", são "Talvez Poemas". As razões que os distinguem já as conheces, suponho. Em todo o caso, não poderia deixar de corresponder ao teu desafio. Espero que gostes.
O que dizer
quando o dizer
não é bastante ?
Indaga-se a alma
no silêncio do olhar
e diz-se tudo
o que está aquém e além
do nomear
jad:
ResponderEliminarmas depois de escreveres isto, ainda ousas o quase? pront(us) está bem, é a forma de designares a tua (profunda) "quase" poesia. ai...ai...(eu também não sou poeta, os outros é que dizem que sim :), logo...)
obrigada, or teres aceite o desafio. vai já para lá.
Jad:
ResponderEliminardesde o início que eu teimo em substituir o teu 'talvez' por 'quase'. não percebo porquê! desculpa.:(
Só tu, Em@, para me desafiares!! Obrigada, o desafio é muito oportuno e saudável... nada como responder à chamada. Aí está o meu modesto contributo a correr no mesmo rio...mais na margem ou no centro está a correr.
ResponderEliminarObrigada também aos outros participantes na partilha das palavras belas feitas poema.
Venho de longe,
ResponderEliminardeixei o sorriso escarlate,
na acácia ao rubro,
ao fundo do meu quintal.
Vesti um outro sorriso,
decalcado do primeiro,
não me deixa, não o deixo,
até ao dia esperado,
quando o resgatar,
e sorrir então inteira,
no sonho de lá estar.
AB:
ResponderEliminarTu só precisas de um empurrão(zinho, porque dentro de ti está tudo...E o que interessa é isso, que corra, tanto faz à margem como no centro.
Beijo
Obrigada, Dudú, minha querida chicoronha.
ResponderEliminarCamuflagem
ResponderEliminarPosso ser
Uma flor (que cheiras com entusiasmo),
Uma nuvem (andando apressada),
Uma gota (que cai sobre ti),
Um pensamento (perdido no espaço),
Um livro (que guardas na estante),
Um dedo (na direcção do horizonte),
Uma pestana (que te concede o desejo),
Uma chave (que abre todas as portas),
Posso ser o que quiser…
Porque eu sou parte de tudo
E tudo faz parte de mim.
O tempo não pára
ResponderEliminare nós continuamos
o nosso caminho
alheios a tudo aquilo
que ainda está por vir.
Embora tão perto,
somos tão distantes
uns dos outros…
Então,
estendemos a mão,
numa tentativa frustrada
de mostrar sorrisos e lágrimas
que as nossas máscaras não deixam ver.
Despreocupados
e indiferentes,
caímos nas malhas do tempo
e rodamos conforme o vento
quer que rodemos.
Felizes…
E tristes…
Nesta nossa teia,
tão frágil,
mas ao mesmo tempo
capaz de suportar tanto.
Agora, escolha:) beijinho
ResponderEliminarEm@, eu não participo pois poesia é algo que eu mal me atrevo a tentar fazer e quando tento é para ir para o baú. :P Sou uma desgraça. :P
ResponderEliminarResgatei
ResponderEliminaro meu sorriso,
transformei-o
em gargalhadas
límpidas,
espampanantes,
sem idade.
E dancei,
dancei contigo,
um tango excêntrico,
sob uma amendoeira
em flor.
Nota - Tal como e Elenáro, também eu sou uma desgraça. Mas não quero deixar de participar neste desafio da Em@, apesar de até me sentir constrangida pela qualidade das participações anteriores. Por isso... vá lá, Elenáro... por certo não te custará mais do que me custou a mim...
Flavinha :
ResponderEliminarassim não vale! ou escolhes um ou ficam os 2.
beijo pa ti, princesa, e muito obrigada por entrares no desafio!
menino Elenáro, mas é que nem penses.ou vais ao baú ou esforças-te um bocadinho e pões ao sol a tua sensibilidade, que eu sei que é graaaaaaande! Bora lá!
ResponderEliminar'tou - te esperando camarada.
Boa , Anabela! Eu já sabia que o tango era contigo eheheh e eu que preciso de para aqui na minha dançoterapia!
ResponderEliminarMerci, Madame!
Em@
ResponderEliminarobrigada querida,estou enviando minha participação por e-mail,devido ao fuso horário,estarei atrasada,mas espero que haja tempo para publicação,mas se não for possível,fico alegre só por vir aqui,
Boas energias
Mari
Mari:
ResponderEliminarHaverá sempre tempo para publicar e pode colocar o seu/teu poema aqui no comentário, se quiser(es), que eu depois passo para o corpo do blog. Fica à sua(tua) escolha: ou aqui ou no mail, tanto faz.
Boas energias também para si/ti.
beijo
A Anabela está de parabéns! Gostei mesmo!
ResponderEliminarBôa nôte para todos.
Também eu, Dudú.
ResponderEliminarBoa semana e uma noite descansada.
Beijinho de chicoronhas
Não digam que não vos avisei... :P Fui ao baú e desencantei isto.
ResponderEliminarLiberation
I can see it coming,
I can see it!
It comes fast, so fast
The Dark…
The abyss lies before me
It is black, dark, and terrible!
I cannot escape it!
I cannot evade it!
It engulfs me in its darkness…
I am consumed…
I am destroyed!
Yet defeat,
I accept it not!
I fight again, and again
I scream, I yell, I cry!
I put all my strength forward…
And the Dark begins to waver…
It fears the power of life
The will of life!
Like a phoenix,
I am reborn!
I’m free from the grasp of the Dark!
My yearn for the Light is greater,
And it cannot be stopped!
I shall be free!
I will be free!
I am free!
Be gone you! Dark!
Be gone!
E desencantaste muito bem!
ResponderEliminarGostei ou, melhor, gosto. vai já para lá.
O Miguel disse que colaborava, mas ainda tou à espera.Mas o Miguel tem motivos para se atrasar!
You're too kind, Em@. :)
ResponderEliminar:):):)
ResponderEliminarFoi uma bela forma de comemorarmos o dia mundial da poesia, não foi?tenho esperança que ainda apareçam + umas contribuições.:)
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarComo ontem passei a tarde no CCB -até vi a ministra, no que é caso para dizer ao que chega o despautério...- a propósito do dia em apreço, embora com atraso, aqui vai uma coisinha.
"Deixa-me alvorecer o teu delírio,
Entregar-te a carta de recomendação
Para que entres no céu.
Eu sei o segredo da tua doçura
Tu sabes onde em mim buscar o mel.
Deixa-me delirar no teu alvorecer,
Fazer contigo a poesia
Com que entraremos no céu."
E pronto, já contribuí.
Um resto de um bom dia, com paz e saúde
Luís F. de A. Gomes
Elenáro,
ResponderEliminarGrande baú deves ter!
Já agora vê se desencantas um em português também. Para bem de todos.
Abraço.
Elenáro:
ResponderEliminarComo vês, não sou só eu a ter boa opinião, que não tem nada de amabilidade e sim sinceridade :D
Beijinho
Jad:
ResponderEliminareu já lhe disse isso.
Vejamos se surte efeito :D.
Abraço
Olá, Luís.
ResponderEliminarFartei-me de carregar na tecla do "publicar" e o comentário nunca entrava, daí só lhe estar a responder agora.
Muito obrigada pela sua contribuição.
Gostei.
Vai já para lá.
Paz e saúde.
*corado* Que vos hei-de dizer para além de "Obrigado"?... :)
ResponderEliminarEm@, a culpa é toda tua... :P
Salmo:
ResponderEliminarFecha-se o livro, solta-se louvor:
Cheio é o Orbe das Tuas maravilhas,
Santo, Imenso e Bom Senhor.
Criaturas aladas, levai meu ai.
Névoas, neblinas, regatos, ribeiras,
anjos, e meninos, bendizei.
Mártires d’amor, cantai.
Poetas, aedos, bailarins expressem
minuciosas belezas inumeráveis.
Seja desmesuradamente prolongado
o saltério aOs Celestes Prodígios.
Arquitectos, artistas, dramaturgos, cinéfilos,
informáticos, jornalistas Te proclamem.
Urzes, giestas, estevas, tílias, margaridas, lilases,
fremi a única alegria.
Aragens, brisas, fogueiras anunciem O Pleno.
Relâmpagos, raios, tempestades, gritai.
Répteis, peixes, batráquios, fugitivos animais, louvai.
Luz matinal, aclama O Que Em Ti.
Pedras, terras, orlas, explodi um canto novo.
Flores, verduras e florestas, mares e nuvens, esplendei.
Luzeiros, astros, sóis, estrelas, clareiras e galáxias, ecoai.
Abscôndito, em Teu Nome houvemos força.
Onde haja torpor nos fira incólume Teu sorriso.
A que resulte, para o peregrino, renascido amor.
A que não esqueça Lázaro:
Tenha abertas as portas da choupana.
Filho de David, reencontra as reses desgarradas.
Traz a teu redil quantos Te magoam.
Teu entranhado Enlevo seja comum bênção.
Como algodão hidrófilo, Teu jugo;
pacientíssima, até aos fins,
Tua expectativa quanto a cada um.
Entreguemos na raiz da Cruz tribulações:
Provê, a todos, o melhor bem:
A rodos derrames consolação.
P’los agradabilíssimos Átrios,
Te elevemos diferente Louvor.
Bebamos Vaso Pleno.
AjudasTe-nos quando o Egipto sofremos;
saciasTe-nos com A Terra Prometida.
EndireitasTe-nos os molestos ossos;
guardasTe-nos
no coração
do coração.
Angelo Ochoa,
Simples Orações,
in
Sonhadas Palavras,
2ª Edição
(...)
Era tal a poesia do Domingo que me esqueceu do blog da Em@ querida e
do dia da poesia para o qual acordei um dia a posteriori -- para mim
toda a hora é hora da poesia ... Quanto mais cada dia . Se isto serve
de comment ao lindo dia da poesia aí vai Em@inha querida,
seu,
Angelinho algarvio.
Ângelo:
ResponderEliminarJá lá está e muito obrigada.
Beijinho
Elenáro:
ResponderEliminarCom estas culpas posso eu bem...
Não fazem mal a ninguém, antes pelo contrário.
Eu tanto dou nas orelhas ;) como faço festinhas na alma :) :) :) e gosto de espalhar beleza!
Olá, Em@!
ResponderEliminarSoube deste desafio simpaticamente traiçoeiro (a poesia escrita a várias mãos é cá um desafio, hein? Coragem!) pela Andy, do "Lua". Sugeriu-me que participasse e indicou mesmo um texto meu para o efeito. Passo a transcrevê-lo:
Fogo Nu
Trago as palavras na voz
sem máscaras
sem sinónimos
muito menos antónimos
apenas signos surdos.
dobram-se sobre mim
num bailado lascivo
que percorre as veias
(que diagonal é aquela
que acende o rastilho das nuvens?),
os seus passos
são linhas curvas riscando a areia
num regresso a um mar
onde o fogo e a tempestade
são apenas presságio.
aguardo que a maré regresse às mãos
e que a água inunde a folha;
na rebentação do corpo
redescubro o que perdi
e perco o que não descobri;
na rebentação da tinta
toco a poesia.
Beijinho!
Bem-vindo Jorge e muito obrigada por teres aderido ao Desafio Poético para festejarmos o Dia Mundial da Poesia.A Andy é uma querida e fez muito bem em passar-te a palavra.
ResponderEliminarGosto destes desafio de partilha.
Um dia destes lanço um mais na linha do que tu referiste. Queres alinhar?
Beijinho
Estou impressionadíssimo com o que aqui se tem passado, com tanta gente a escrever tão bem.
ResponderEliminarMuito bem, Em@. Linda iniciativa. Parabéns.
é bom, não é Jad? espalharmos assim as palavras com cargas tão bonitas.
ResponderEliminaralinhas na próxima?
Sempre receptivo a desafios que envolvam a palavra; ela é, em si mesma já um desafio... e que desafio :-)
ResponderEliminarBeijinho!
Fico contente Jorge.
ResponderEliminarVou amadurecer uma ideia que já desenvolvi com os meus alunos.Depois digo.
Beijinho