Trabalho de Em@
.
Os meus anjos de papel
têm as asas
que as minhas mãos
lhes puseram às costas.
Vigiam em voo silencioso
os caminhos que construo
e
atentos
avisam-me
com palavras segredadas
ao ouvido
dos inimigos que vão chegando.
Quando me salvo
soltam um riso cristalino
acompanhado do roçagar
das suas asas de papel.
.
Posso então sossegar
o meu espanto.
.
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Os meus anjos de papel
têm as asas
que as minhas mãos
lhes puseram às costas.
Vigiam em voo silencioso
os caminhos que construo
e
atentos
avisam-me
com palavras segredadas
ao ouvido
dos inimigos que vão chegando.
Quando me salvo
soltam um riso cristalino
acompanhado do roçagar
das suas asas de papel.
.
Posso então sossegar
o meu espanto.
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Em@
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