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Já vos contei aqui a história de vida do meu gato, Mistoffelees ou Misty para os íntimos. Resgatado de uma morte certa às 2 semanas de vida, pela Flávia, minha ex-aluna, magrérrimo, faminto e doente com gripe felina, foi-me por ela oferecido- tratei dele desde então com todo o cuidado e carinho.
Uma amiga iraniana a viver em Paris e ligada à música,sugeriu-me este nome por ele ser todo negro e por causa do musical "Cats".E embora este nome derive do do demónio Mephistofelles, não tem nada a ver com o dito. Mr Mistoffelees é uma personagem do livro de poesia de T.S. Eliot (Old Possum's book of Practical Cats) que depois de adaptado, deu origem ao musical Cats.
Ao contrário do que o nome poderia sugerir, este personagem é um felino pequeno, de um preto misterioso e capaz de realizar proezas de magia e prestidigitação.
Nem sei o que diga mais... estou assim a.maravilhada com a chegada deste ser à minha vida.
Tenho um filhão e agora um gato filho .
Ou um gato que me adoptou como mãe.
Olha-me directamente nos olhos, mia de diferentes maneiras nos diálogos que tece comigo. Imaginam um gato a adormecer comigo a cantar-lhe? E ter que o deitar todas as noites :)? E miar para eu o ir ver a usar o caixote? vira a cabeça para trás com um olhar tão doce para se certificar que eu estou lá! o meu gato fez de mim uma catwoman. adoro o meu Mistoffelees, Misty para os amigos, nunca é demais repetir
Para mim ele é um gato sagrado!
Chegou na hora certa. Para ele e para mim.
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Mas eu queria falar-vos da primeira aventura dele!
Sempre que vou regar o meu jardim rente ao céu, ele vai comigo. Adora! São sempre momentos muito bons para ele.
Já há alguns dias que ele ameaça saltar para as açoteias dos vizinhos. Mas tem-se ficado pela ameaça. No entanto, ontem, saltou para o muro , deu o seu miado especial para chamar a minha atenção e elevou-se no ar. Larguei a mangueira e corri, pois o vizinho tem dois cães bem assanhados. Mas não fui a tempo de o agarrar e, como é lógico, os cães desataram a ladrar e a tentar apanhá-lo de dentes muito arreganhados.
Apesar do meu nervosismo inicial, ainda lhe tirei estas fotografias quando ele se refugiou no mirante. Depois de eu me ter afastado os cães afastaram-se também e, então. eu pude chamar o Misty... E lá veio ele, de barriga rente ao muro... mas quando se apanhou no chão, desatou a correr a miar para os meus braços.
Mas aí, já não pude registar o momento, fotograficamente. Foi só registado na emoção, mesmo!
Olááá,
ResponderEliminarNuma manhã em que a humidade perfuma a folhagem pela contrapartida de um Sol envergonhadote que nem responde ao ensaio de um rouxinol que anda por aí. Mas é assim...
Sempre gostei de gatos que para mim -a par da passarada- nunca deixam de estar associados à liberdade e à denguice da ternura.
Diz-se que são ariscos e não arrisco a negá-lo. Mas quem assim os caracteriza...
É verdade que há os gatos, coitados, de carapau que por muitas humilhações e maus tratos passam, mas gato que se preze tem personalidade, gosta de dormitar descansado no abrigo da frescura ou do calor e nunca tem dono pois, quando procura aquele que pensa que o é, não o faz por obediência e muito menos pela comidinha, fá-lo apenas por gostar dele, no que revela uma enorme consciência que lição dá a muito bicho homem que finge andar por aí. Ou não fosse gato, gato que é gato e que se preza, logo é dizer gato livre e livre pensador.
Se na infância não sabia porquê, embora gostasse muito dos gatos que tomava por meus, vim a descobrir mais tarde que é por isso que eu sempre gostei deles, apenas por simbolizarem aquilo que é mais sagrado para mim.
É que para além desse apego pela liberdade e o livre pensamento que têm, são justos.
E pronto, muitas felicidades para o gato que seguramente já recuperou das mazelas e do stress de uma vida penosa e facilmente se habituará aos miminhos de uma existência de príncipe que é o que parece que vai ter.
Os votos de paz também são para ele,
Luís
:-)) És demais Em@!
ResponderEliminarvê-se que é um gato feliz, tem tudo para o
ser! o instinto maternal corre-nos nas veias e não há nada a fazer :-)
beijinho catwoman!
Belas fotos, narração cheia de ternura. Tens de ser muito sensível, em@.Não me queres adoptar também?
ResponderEliminarBeijo
És professora de português? Seria interessante passsar estas fotos e pedir aos alunos que fizessem uma composição.
ResponderEliminarCara Ema, o amor que sente pelo seu gato é do género do que eu sinto pelas minhas cadelas, Rorita (13 anos) e Roma (18 meses). Duas rafeiras que eu adoro.
ResponderEliminarMesmo sem a conhecer, gosto de si pela sua sensibilidade artística e pelo quanto ama os animais.
Bem-haja!
Embora ramente me manifeste, este é um blogue de leitura obrigatória.
Abraço
luís:
ResponderEliminaré, os gatos são isso mesmo. e de todos os gatos que tive, este é diferente no ser e no estar. talvez porque não tenha tido mãe e veja em mim a mãe. divirto-me imenso com ele e todos os que nos rodeiam.os meus outros gatos com a idade deste já eram muito + independentes. este parece um gato-cão. sério. quando saio e regresso se ele ouve a minha voz na rua, dizem as pessoas que estão em casa que ele desata logoa miar e acorrer para a zona ed onde vem a minha voz. e depois é uma alegria total, com ele a saltar-me no colo e a esfregar a cabecinha na minha cara.Sei que o faz para largar o seu cheiro e eu ficar assim pretença dele e adquirir o meu e ele ficar pertença minha. li isto, algures, num livros sobre gatos. é o que acontece , por exemplo,quando eles se roçam nas nossas pernas.
Boa noite!
paz e saúde.
Andy!
ResponderEliminarmiiiiiiiiau! e um beijinho para ti.
Ibel,
ResponderEliminarhá dias disse a alguém , já não me lembro se ao Zé Caldeira, que a sensibilidade
é o meu calcanhar de Aquiles...
eu adopto sempre os meus amigos :)))
beijo no <3
Quanto à tua sujestão, eu costumo fazer isso. e eles normalmente adoram. Ou então fazem legendas para as fotografias e inventam uma estória para cada uma delas. ou fazemos uma estória colectiva...conforme o dia, assim é a actividade a partir das minhas coisas!
outro beijo
Maria:
ResponderEliminarBem-(re)vinda!
Lembro-me de já ter lido sobre a Rorita e a Roma.
Eu também tenho uma Nina, de 13 anos...mestiça- cão d'água e caniche. mas saíu muito mais cão de água.
Anda enciumada...deixou de comer a comida dela e agora só come comida de gato ehehehe
beijo e volte sempre.
Fico contente que goste das minhas coisa e eu gosto de a sentir por cá. Por isso, deixe pegada visível mais vezes :D
Um beijo no coração
Miau!
ResponderEliminarMeu lindão da minha comadre!
As fotos ficaram o máximo!
ResponderEliminarValeu!
No dia em que tiveres no colo o teu afilhado até de passas com a doçura dele, comadre! miauuuuuuuuu
ResponderEliminarBem-vinda(s) História em Movimento.
ResponderEliminarobrigada pela visita e por gostarem das minhas fotos.
beijos
Olááá,
ResponderEliminarAcabei de descobrir uma coisa que não resisto a partilhar. E tudo por causa do rato. Está a ver o gato e o rato, neste caso o do meu pc que teve uma daquelas teimas em não obedecer. Vamos lá nós entender os ratos não é?
Mas aconteceu que ao desligar, melhor será dizer tentar desligar o computador para regressar a casa, o rato, lá está, desobedeceu e fez a imagem do imagem do seu blog rolar rapidamente -não sei se me estou a fazer entender e se a Ema está a visualizar, mas seja.
Ora assim a sequência das fotografias do seu gato teve um movimento tão rápido que até pareceu que este estava em movimento. Garanto que foi divertido. Experimente e vai ver; provavelmente até foi esse o seu intento original. Se não foi, veja que vai achar graça.
E já agora uma coisa que me esqueci de sublinhar nos gatos e que muito aprecio: são leais.
Mas agora vou jantar, de certeza em paz, a mesma que lhe desejo
Luís Gomes