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sábado, 9 de outubro de 2010

Para meditar



Aqui o Zeca já estava muito doente. Morreria 3 anos depois sensivelmente. Como é actualíssimo tudo aquilo que ele dizia naquela altura.
Como está de chuva, proponho que o ouçamos e meditemos.
Pode ser que algo mude.

10 comentários:

  1. Em@,
    me penitencio pela longa ausência de escrita em teu emapretoebrancoouacores...
    Mas, como falavas do Zeca, que tive a grande felicidade de conhecer, nada mais tenho a dizer-te senão o te felicitar pelas palavras que dele aqui deixaste e com as quais estou (como sei estarás) de pleno acordo.
    E, em homenagem a José Afonso (já uma saudade), e aos jovens, que, como tu, e nossos filhos lutam, te deixo o meu consabido poema:
    Zeca:
    Na tarde lenta recostavas-te pelos bancos corridos da CGD à Luísa Tody
    esperando que caísse na tua magra conta alguma pensão ou tença
    das usualmente concedidas a Famintos de Paz.
    Ar acossado d’anónimo kosovar a quem são dadas roupas lavadas,
    sabonetes, pasta de dentes, toalhas, alguns desodorizantes,
    ousaras soltar teu grito desperto de clarim:
    ‘Um rio de sangue do peito aberto sai.’
    Pague-se-te já agora a paga certa:
    Se, no fim, caíste, faça-se-te no talhão em que não cabes
    reflorir das flores vermelhas da madrugada os frescos cravos,
    pra que para sempre viceje da canção que és a chã certeza.
    C/
    Beijinhos do Angelo Ochoa

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  2. Tens razão, Ema, o que ele diz mantém-se actual. A grande diferença é que as coisas estão muitíssimo piores, e as más práticas já se fazem à descarada.
    Futuro para os jovens de hoje? Qual futuro?

    beijo :)

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  3. Olááá,

    Em tarde de espelhos no solo qu tremem, ondulados, pela carícia de folhas que o vento arrasta sem preocupações de rumo.

    É isso mesmo, Ema, vale sempre a pena recordar um homem que nos deu o exemplo de uma vida ética e que para si nada mais quis que a recompensa de uma consciência tranquila.

    Em tempos como os actuais em que paree que os únicos valores que contam são os que os números expressam, faz sentido apresentar os rostos da diferença e de pensamentos alternativos em que as pessoas se não resumem a uma conta de deve e haver em que o mais importante são os ganhos que se observam na segunda coluna.

    É a Ema que nos convida à inquietação, mesmo à sombra das oliveiras de paz da praça encantadora com nos vai oferecendo, dia a dia.

    Um Santo Sábado para ela,

    Luís

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  4. POIS É EM@...EU OUVI BEM O QUE ELE FALOU NESSA ENTREVISTA...E TENS RAZÃO,MONTES DE RAZÃO...É ACTUALÍSSIMO, SEM TIRAR NEM POR...LAMENTAVELMENTE...PARECE MENTIRA MAS É VERDADE!!!

    ESTÁS BONITA NESSA FOTO.TENS DE DAR A CARA...RSRS

    BEIJOCAS E BOM DOMINGO

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  5. O Zeca foi um visionário. Teve razão antes do tempo. Era um homem solidário. Foi um lutador contra algumas arbitrariedades da ditadura mas nunca se aproveitou, como outros, que menos fizeram e menos sofreram, logo a seguir ao 25 de Abril.
    É bom para reflectir em qualquer altura, seja em dia de chuva ou de Sol radiante. Para além das palavras referidas na entrevista, que são actualíssimas, quero recordar aquela "máxima" expressa em canção: "traz um amigo também", para a luta que é preciso travar todos os dias e cada vez com mais intensidade.
    Beijinho
    caldeira

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  6. Ângelo,
    cada um sabe de si , mas eu sei que o Ângelo é, sempre, bem vindo cá!
    obrigada pelo seu testemunho.
    A ver se o F. se decide a dar algum testemunho das suas vivências com o Zeca!
    beijinho

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  7. AC,
    pois ... que futuro? mas para todos...e os idosos? e as crianças?
    beijinho

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  8. Luís, neste momento estou mesmo em paz...vim de um concerto maravilhoso de gente virtuosa,e única. ainda levito!

    paz e saúde.

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  9. Pedras, ahahah
    obrigada por gostares do meu semi-perfil.
    um dia quem sabe?
    beijo

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  10. Zé, tem toda a razão. por isso mesmo ele foi único.e felizes daqueles que o conheceram e privaram com ele!
    beijinho

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