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terça-feira, 20 de julho de 2010

Bom Dia Com As Cores do Além Tejo

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16 comentários:

  1. Luís F. de A. Gomes20 de julho de 2010 às 12:57

    Olá,

    Aproveito esta passagem para rever este jardim de encantos que, à semelhança dos chãos desse para lá do Tejo -a esquerda, quer dizer, a margem esquerda, tem necessariamente de estar sempre para lá- continua lindo e cheio de pétalas de agradar.

    Mas permita apenas que faça um pequeno reparo e obviamente rogo para que o não leve a mal.
    As cores do Alentejo são tantas que nunca cabem numa estação e estas, quando a seara esverdece, têm mais a ver com o princípio do Verão. Mas a sinfonia acontece em Maio, embora comece em Abril, como os sonhos mais bonitos aí começaram uma vez e é voar pelo olhar nas corcundas das colinas que se arroxeiam ou azulam, em contraste com os amarelos vivos que luzem de frente para as superfícies vermelhas, como vermelho é o sangue e a esperança que os homens um dia se deixem iluminar pela luz da sensatez.

    E agora me vou, não sem deixar os votos de paz e muita saúde que sempre desejo para si

    Luís F. de A. Gomes

    PS

    Na semana passada, ainda lhe fiz duas visitas mas não quis abusar da generosidade alheia e por isso não deixei qualquer comentário.

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  2. Em@20 de julho de 2010 às 14:48

    Olá , Luís!
    que bom que passou, embora o blog(ue) também tenha tido um pequeno interegno.
    Quem vem por bem,nunca me incomoda e eu tenho a certeza que esse é o seu caso. podia e devia ter deixado rasto porque gosto sempre de o ler e os seus comentários (como os de muitos outros) são sempre um bom contributo para o meu canto.Obrigada, na mesma, por nas suas férias ter dado, aqui, um... não!dois saltos.
    ..quantos às cores do Além Tejo tem toda a razão. mas eu referia-me, dentro da minha consisão, às cores daquele dia...
    Paz e saúde.

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  3. Kenia Santos20 de julho de 2010 às 15:21

    Parece um pintura. As cores do mundo podem surpreender os olhos acostumados ao cinza do concreto nas grandes cidades. Maravilhoso, Ema. =*

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  4. Luís F. de A. Gomes20 de julho de 2010 às 15:45

    Olá, mais uma vez,

    nesta tarde calma a que estes seus pássaros acrescentam um certo ar de floresta... Mágica, como é um local por onde gosto muito de passear perdido nos pensamentos.

    Claro qure eu percebi que se referia às cores desse dia, mas quis apenas lembrar o arco-iris que se derrama naqueles chãos ao longo dos dias. Mais uma expresso que espero que não me tenha levado a mal.

    Mas é como lhe disse, não quis abusar da generosidade alheia e foi por empréstimo que obtive o acesso que me permitiu as visitas em causa. Estava num sítio que certamente lhe agradaria, mas sobre isso não vou agora falar.

    Haja paz para si,

    Luís Gomes

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  5. ana p20 de julho de 2010 às 22:45

    Cores de alguns dos meus dias a sul
    Beijo

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  6. Em@21 de julho de 2010 às 03:48

    Luís, olá!
    eu percebi e não poderia a mal, porque o faria?
    então um dia há-de dizer-me que sítio é esse. ;)
    Shalom

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  7. Em@21 de julho de 2010 às 03:50

    Esta não é uma pintura, Kenia.
    mas tenho pinturas do Alentejo e até um bordado feito há muito tempo.
    um dias destes posto-os.
    beijinho

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  8. Em@21 de julho de 2010 às 03:51

    Magnólia,
    Cores bonitas as deste Sul. Parece-se muito com uma parte do meu Sul.
    beijo no coração

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  9. Luís F. de A. Gomes21 de julho de 2010 às 13:17

    Olá,

    Não digo (sorrisos), espero que a Senhora adivinhe ou por outra, seja capaz de adivinhar.
    Posso apenas deixar uma pequena pista: já aqui disse que gostaria de ir lá e... Esta facilita muito, já fez aí escala, mas...

    Bem, já estou a ser muito bom menino e com isso a abdicar das minhas travessuras (sorrisos). Veja só...

    E assim parto, por agora, com votos de saúde e paz

    Luís Gomes

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  10. Em@21 de julho de 2010 às 13:25

    Luís:
    Cabo-Verde?
    Minha nossa!
    Como eu adorava estar lá agora.
    Há lá quem precise da minha ajuda no voluntariado!
    Paz e saúde.

    (não aguento o calor...nem pareço africana)

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  11. Luís F. de A. Gomes21 de julho de 2010 às 18:27

    Olá,

    Não vale. Manifestamente fez batota (sorrisos), a senhora percebe dessas coisas e foi ver aos registos do mail e localizou as entradas. Isso não é adivinhar, é encontrar (sorrisos) pelo que não poderei entregar o prémio.
    Estou a brincar, como é bom de ver.

    Sim, estive em Cabo Verde. Quis levar as minhas queridas filhas a usufruirem de uma primeira vivência com a África que ali pode ser vista e experienciada com um mínimo de segurança para a idade que têm.
    Descemos na Boavista, onde permanecemos uns dias e daí voámos para São Vicente onde estivémos outros tantos, fazendo escalas, na ida e no regresso, no Sal que, por já conhecer de outras ocasiões, aproveitei para lhes mostrar, especificamente em alguns pontos de particular relevo, como são, por exemplo, em Pedra Lume, as salinas da cratera do vulcão a respeito do que muito haveria a falar, mas, é claro, não a iria maçar com interesses geo-físicos.
    Passeámos pelas outras duas ilhas e, em São Vicente, tive mesmo a oportunidade de subir a montanhas que não tinha escalado anteriormente e ainda aí tivemos a prenda maior da viagem que foi o encontro com um pintor local, João Fortes, de seu nome, de quem nos partiu o convite para uma calorosa noite de morna vadia no convívio familiar de conhecidos e amigos. Enfim, uns dias magníficos, acredite.

    Tudo o que se possa fazer por esse país é pouco, mas fiquei encantado por já ter assistido a conversas na televisão e lido artigos nos jornais, dando voz a discursos de empresários caboverdianos falando da necessidade de que apareçam outras empresas como oferta para aquelas que já existem, no que para mim é um sinal de desenvolvimento do tecido económico e social daquela terra maravilhosa. Em noventa e dois, por exemplo, lembro-me de as preocupações do meu amigo Guilherme se centrarem no perigo de uma greve impedir o descarregamento dos alimentos da ajuda internacional. Ora isto revela portanto um longo caminho percorrido. É por estas e por outras que é aquele um execelente exemplo para o mundo e também para essa África, a Mãe África de onde um dia todos viémos, tão cansada de guerras e pilhagens e que tanto tem para ensinar a uma Humanidade mergulhada ainda nas contigências das ganâncias e da sede de poder.

    Já quanto ao calor é ele mais suportável lá do que cá e depois, tendo sempre à mão aquelas águas quentinhas onde se entra com agrado, nem mesmo a inclemência dos raios solares nos deixa à beira do desespero.
    Mas a senhora não reside algures no Algarve? Ora um mergulhinho é bom remédio, sempre foi bom remédio, para os excessos da canícula. E isso está ao seu alcance, imagino.

    Mas vou enviar-lhe umas músicas que adquiri que depois de ouvir me dirá se gosta ou não. Embora não sejam caboverdianas, aí me foram apresentadas e dadas a ouvir. É o mínimo que posso fazer para atenuar esse "(...) adorava (...)".
    Bem, espero ser capaz de o fazer, melhor será dizer, pois destas coisas da informática sei tanto como dos carros que tenho conduzido.

    Não a empato mais, desejo-lhe um resto de tarde cheio de saúde e paz.

    Hasta luego

    Luís Gomes

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  12. Em@21 de julho de 2010 às 22:15

    Luís:
    postou 2 comentários iguais pelo que decidi só moderar um.
    nã...nã...nã... não fui verificar nada. tenho é muito boa memória.
    Cabo Verde é a África mais europeia que existe, mas é África e em breve vou lá porque o meu amigo Honório espera por mim.
    O calor africano é diferente. aguenta-se melhor.
    eu que vivo, aui, algures no reino dos algarves também aguentei sempre bem o calor ( mas a água sempre a achei fria e nem todos os dias consigo mergulhar...) mas este ano tem sido diferente.mas como toda a gente se queixa...o problema não deve ser meu.
    ...
    pode crer que adorava, mesmo, estar neste momento lá. conviver da única maneira que é possível em África, de coração e casa abertos aos amigos e amigos dos amigos.permita que lhe diga que fez muito bem em levar até la as suas meninas. deve ter sido uma experiência "bu+e da gira" ehehhe
    ...
    obrigada, antecipadamente,pela música que diz que me vai enviar.

    saúde e paz

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  13. Em@21 de julho de 2010 às 22:15

    --> bué <--

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  14. Luís F. de A. Gomes21 de julho de 2010 às 23:16

    Olá,

    Estou a ouvi-la agora, mas neste PC não sei se a posso gravar para lhe enviar, em todo caso, terei que perguntar primeiro como se faz; qualquer dos pardalitos sabe fazer isso e pode portanto ensinar-me a consegui-lo. Mas nem calcula o quanto é uma maravilha, para meu gosto é claro.

    E foi sim senhor, uma experiência não só muito agradável, muito saborosa e gostosa de viver, para elas, bem o vi, foram sobretudo uns poucos de dias -pena que não tenham sido possíveis mais- uns pouco de dias muito enriquecedores, acima de tudo do ponto de vista humano. E tenho a certeza que elas aproveitaram e saberão tirar partido disso no decurso do seu crescimento, mas tanto eu como a mãe encaramos isso como parcelas do processo da aprendizagem delas e daí a vontade de lhes propiciar essa tal experiência de africana. Mas Cabo Verde é o país mais europeu de África só em certos aspectos porque nas cores, nos cheiros, até na luz, nas expressões da paisagem spbretudo a humanizada, a sua paisagem é profundamente africana, no aspecto e na alma. Contudo e esse é um dos aspectos que mais aproxima aquele país das nossas realidades, é francamente seguro e apesar do dengue que por vezes aparece, até do ponto de vista sanitário. E ainda será melhor. Mas esse aspecto é fundamental para podermos andar de cá para lá com dois encantos que na idade mais velha ainda não chega às dezassete primaveras que, dessa forma, puderem sentir esse bater da diferença mais radical e esse pulsar da humanidade que existe em todos os rostos, por mui díspares e diversos que sejam dos nossos. Contudo, já tiveram outras experiências, em outro continente, por exemplo, em viagens que já fizeram pelos interiores dos estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro no Brasil, onde já tinham sido confrontadas com as diversidades e diferenças das geografias e da humanidade; é como disse, faz parte da educação e depois, afinal, culturalmente elas já são misturadas e a mais velha já se pode dizer que é multilingue, estando a pardaloca mais nova, a caminhar para isso.
    Dá gosto ver como elas absorvem a diversidade e como a tomam com toda naturalidade, é a obra mais maravilhosa a que já me foi dado assistir e que todos os dias Lhe agradeço a iluminação de ser capaz de reconhecer e em ela reconhecer a elevação da minha alma, uma das pétalas da minha felicidade enquanto ser humano.

    "Assou kondi ma pair blá
    assou kondi niéni

    (bo séa dé sé dé sé dé da
    bo séa dé sé dé sé dé da)

    no djoihai yé"

    É o sentido da vida.

    Que só pode ser bem vivida em paz e com saúde, muita saúde que é o que desejo para si.

    Luís Gomes

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  15. Luís F. de A. Gomes21 de julho de 2010 às 23:18

    PS

    Desculpe aquilo dos dois comentários, mas não sei como possa ter feito isso, mas, de facto, cliquei duas vezes no enviar, pois pareceu-me que da primeira vez não tinha seguido nada; pelos vistos enganei-me. Agradeço-lhe o trabalho de ter eliminado um deles e mais uma vez peço desculpa por isso.

    Hasta luego

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  16. Em@22 de julho de 2010 às 00:51

    Luís:
    eu também acho importante a educação no contexto da diversidade a todos os níveis. tentei fazer o mesmo com o meu filho embora ele tenha um percurso muito mais europeu.mas em casa coexistem as 2 realidades e como o pai (como ele) são músicos há sempre imensos contactos com outras culturas.
    ...
    Não tem que pedir desculpa por nada.
    Eu só não postei os 2 comentários para não se tornar repetitivo.
    ...
    Saúde e Paz

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