Querida Em@:) Beautiful framing! Obrigada pelo carinho comigo e com o trabalho de meus nobres alunos. Adoramos suas ideias... sempre. Thank you from the bottom of our heart:) Come to Brazil sometime:)
Ao luar, entre as diatribes da luz Das coisas, das sombras esmaecidas Recordo agora, havia biliões de rosas Vermelhas, quase todas se tida jus Houvesse no dizer, caídas, esquecidas Entre as estantes, sobre as mesas Acocoradas aos cantos, acetinadas Folhas entre as demais páginas Espelhando os sentidos nos sentires Embora eu, ao ver-te assim repartida Clonada pela refracção das lágrimas Te fizesse em absoluto reflectida, Cuidasse serem cada qual tu apenas Noutra forma desigual às pequenas Surgidas dos canteiros e jardins Dos beirais, esquinas, nuvens, sebes Alucinação de louco entre querubins Não destrinçando minha sede das sedes Que todas as flores, lírios, jasmins Orquídeas, hortênsias, cravos, alecrins Estevas, afinal, que todas por igual têm Achando a minha maior, mais imperiosa Como nenhuma outra, e que mais ninguém Tivera já, ao ver em tudo e todos só rosas Rosas, e rosas, e rosas de pétalas acesas Simplesmente porque tu as foste ou és Entre as estantes, os arcos, as devesas Sentada, caminhando, sobre cadeiras Nas muralhas, claustros e seteiras Arrumando o carro na berma da estrada Descendo a rua ou subindo a escada Entrando na sala de aula na tua escola Vindo do café, lendo revistas ou tão-só Navegando na Net e ouvindo meu dó Pedido não trinado por qualquer viola Mas antes no desmedido obstinado De um coitado ansiando pela esmola Da tua atenção, do teu tempo e olhar Insistindo, porém insistido no rimado Exagero requerido de poemas a dançar Numa roda de dizeres repetidos sem fim Na crença tida que ao ver-te em todo lado Tu venhas um dia, enfim, a reparar em mim.
Todavia acordado, até no quotidiano viver Durante as tarefas como nas conversas tidas Ao fazer as compras nos hipermercados Quando pelo autocarro espero, subo, desço Escrevo recados, de manhã ou ao entardecer Avalio as escritas passadas já imprimidas Descoso as entretelas de filmes visados Arrumo a casa, lavo a louça, e no avesso De mim me viro para corar o íntimo ser, Então, continuo a ver rosas onde rosas via Flores atrás de flores a cada hora, cada dia Segundo a segundo a cada e todo o instante Feitas de jade, porcelana, diamante Esmeraldas, quartzos, pérolas, rubis Quer nas velas sobre o oceano navegante Quer nas serras e descampados primaveris.
Estendidas sobre toalhas das praias e areais Na relva das piscinas campestres e barragens Nos rios, tombadilhos de barcos, nas carruagens Do Metro, discotecas, esplanadas, jornais E revistas, em fotos e quadros e textos originais De poetas inéditos como dos clássicos antigos Que mais não escreveram do que palimpsestos Dos meus, envelhecendo-lhe eras e contextos Dando-lhe atmosferas idas e velhos artigos Ou arcaicas cantigas de amigos e madrigais.
Pois bem: a essas flores, oriundas das cascatas Das ondas, numa vaga de espuma e incenso Tão vivazes, ríspidas, vagabundas e insensatas Amei-as todas, por causa de uma, em que penso!
Em defesa do Ambiente. Em defesa da Terra. Em defesa do Universo.
Campanha
Paz Para A Palestina
Campanha
Solidariedade Com O Povo Saharaui
Campanha
Na compra do livro ajuda a Regaço que apoia crianças em risco...
2010 - Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social
"É proíbida a entrada a quem não estiver espantado de existir." José Gomes Ferreira
Viva A Diversidade
As Minhas Raízes
ÁFRICA
Reticências
"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho..."
Mário Quintana
Exílio
"Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Nos teus olhos
"É nos teus olhos que o mundo inteiro cabe, mesmo quando as suas voltas me levam para longe de ti; Nuno Júdice
Vazio
"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.”
Manoel de Barros
Poema do Contra
"Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!" Mario Quintana
Quando Eu Morrer
"Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto ao mar."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Quem
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..." Florbela Espanca
Livro
"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive." Vieira, António (Padre)
Palavras
"As palavras não dizem tudo quanto é preciso. Diriam mais, talvez, se fossem asas." José Saramago
Escrever
"Escrever é fácil: começas com uma letra maiúscula e terminas com um ponto final. No meio colocas as ideias." Pablo Neruda
Dúvida
"Duvido, portanto penso."
Fernando Pessoa
Sabedoria Africana
Ter sempre pressa não impede a morte, tal como ter vagar não nos impede de viver."
Provérbio Escandinavo
"Visite os seus amigos com frequência. O mato cresce depressa em caminhos pouco percorrido."
Trabalho
"O homem não nasceu para trabalhar, mas para criar."Professor Agostinho da Silva
Futuro
"O Futuro é a solidão por estrear." José Agualusa in Barroco Tropical
Poeta
"Quando já não havia outra tinta no mundo, o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente."
Mia Couto
Talvez poema
"(...) Osamigosnãomorrem
somosnósquemorremos namortedeles"
Jad
Sensibilidade
"A sensibilidade é a pele da alma..." Miguel Loureiro
Sentidos
"Nós temos cinco sentidos: são dois pares e meio de asas.- Como quereis o equilíbrio?" David Mourão-Ferreira
"Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos." Martin Luther King
"To see a world in a grain of sand, and heaven in a wild flower... hold infinity in the palm of your hand, and eternity in an hour." William Blake
Caos
"É preciso muito caos interior para se poder parir uma estrela que dança." Nietzsche
Quase
"Quem quase morre ainda vive. Quem quase vive já morreu." Luís Fernando Veríssimo
O valor das coisas
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis". Fernando Pessoa
Playing For Change
“Behind the storms of daily conflict, crisis and struggle, it is the artist, and the poet and the musician that continues the quiet work of the centuries, building bridges of experience between peoples, and reminding us the universality of our feelings, desires, and despairs, and reminding us that the forces that unite are deeper than those that divide.”
Querida Em@:)
ResponderEliminarBeautiful framing!
Obrigada pelo carinho comigo e com o trabalho de meus nobres alunos. Adoramos suas ideias... sempre.
Thank you from the bottom of our heart:) Come to Brazil sometime:)
os pássaros
ResponderEliminarem despreocupada sinfonia
despem as vestes escuras
dos fantasmas da noite.
Sujeição Ante o Resultado Acontecido...
ResponderEliminarAo luar, entre as diatribes da luz
Das coisas, das sombras esmaecidas
Recordo agora, havia biliões de rosas
Vermelhas, quase todas se tida jus
Houvesse no dizer, caídas, esquecidas
Entre as estantes, sobre as mesas
Acocoradas aos cantos, acetinadas
Folhas entre as demais páginas
Espelhando os sentidos nos sentires
Embora eu, ao ver-te assim repartida
Clonada pela refracção das lágrimas
Te fizesse em absoluto reflectida,
Cuidasse serem cada qual tu apenas
Noutra forma desigual às pequenas
Surgidas dos canteiros e jardins
Dos beirais, esquinas, nuvens, sebes
Alucinação de louco entre querubins
Não destrinçando minha sede das sedes
Que todas as flores, lírios, jasmins
Orquídeas, hortênsias, cravos, alecrins
Estevas, afinal, que todas por igual têm
Achando a minha maior, mais imperiosa
Como nenhuma outra, e que mais ninguém
Tivera já, ao ver em tudo e todos só rosas
Rosas, e rosas, e rosas de pétalas acesas
Simplesmente porque tu as foste ou és
Entre as estantes, os arcos, as devesas
Sentada, caminhando, sobre cadeiras
Nas muralhas, claustros e seteiras
Arrumando o carro na berma da estrada
Descendo a rua ou subindo a escada
Entrando na sala de aula na tua escola
Vindo do café, lendo revistas ou tão-só
Navegando na Net e ouvindo meu dó
Pedido não trinado por qualquer viola
Mas antes no desmedido obstinado
De um coitado ansiando pela esmola
Da tua atenção, do teu tempo e olhar
Insistindo, porém insistido no rimado
Exagero requerido de poemas a dançar
Numa roda de dizeres repetidos sem fim
Na crença tida que ao ver-te em todo lado
Tu venhas um dia, enfim, a reparar em mim.
Todavia acordado, até no quotidiano viver
Durante as tarefas como nas conversas tidas
Ao fazer as compras nos hipermercados
Quando pelo autocarro espero, subo, desço
Escrevo recados, de manhã ou ao entardecer
Avalio as escritas passadas já imprimidas
Descoso as entretelas de filmes visados
Arrumo a casa, lavo a louça, e no avesso
De mim me viro para corar o íntimo ser,
Então, continuo a ver rosas onde rosas via
Flores atrás de flores a cada hora, cada dia
Segundo a segundo a cada e todo o instante
Feitas de jade, porcelana, diamante
Esmeraldas, quartzos, pérolas, rubis
Quer nas velas sobre o oceano navegante
Quer nas serras e descampados primaveris.
Estendidas sobre toalhas das praias e areais
Na relva das piscinas campestres e barragens
Nos rios, tombadilhos de barcos, nas carruagens
Do Metro, discotecas, esplanadas, jornais
E revistas, em fotos e quadros e textos originais
De poetas inéditos como dos clássicos antigos
Que mais não escreveram do que palimpsestos
Dos meus, envelhecendo-lhe eras e contextos
Dando-lhe atmosferas idas e velhos artigos
Ou arcaicas cantigas de amigos e madrigais.
Pois bem: a essas flores, oriundas das cascatas
Das ondas, numa vaga de espuma e incenso
Tão vivazes, ríspidas, vagabundas e insensatas
Amei-as todas, por causa de uma, em que penso!
Roberta:
ResponderEliminarobrigada pela visita e o carinho.
Someday I'll go to Brazil and I'll visit Bananal, for sure!
hugs, kisses and loads of love.
AC,
ResponderEliminarmuito obrigada.
esta foi uma noite de insónia para mim e para o Misty...
J. Maria Castanho
ResponderEliminarMuito obrigada por deixar aqui o seu poema.
Deixo-lhe um braço