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"Aluno de 12 anos atacou o docente, que ontem foi de muletas à Escola D. Pedro II, que já abriu um inquérito
Um rapaz de 12 anos agrediu violentamente um professor, na sala de aula e em frente aos colegas, atirando-lhe com uma mochila na cara e batendo-lhe com uma cadeira nas pernas. O caso aconteceu segunda-feira numa turma do 6.º ano da Escola D. Pedro II, na Moita. O professor sentiu-se mal, correu para a casa de banho a vomitar e teve de ser assistido no Hospital do Barreiro. A escola já abriu um processo disciplinar ao aluno, que ontem foi à escola. O professor também surgiu na escola de muletas, mas não deu aulas.
Para os colegas, F. J. "é um bom aluno" e nunca tinha dado mostras de ser violento, pelo menos ao ponto de espancar um professor. Mas, quando o docente de Português entregou os testes, o rapaz discordou da avaliação. Contestou, não ficou satisfeito com as explicações e agrediu o professor.
Ninguém conseguiu reagir. Mesmo os mais velhos - a turma tem vários estudantes de 14 anos - ficaram "colados à cadeira", como descreveram ontem os colegas de turma. "Se fôssemos fazer alguma coisa, se calhar, ainda era pior. Ele estava transformado", explicou uma jovem, ainda estupefacta com a violência da agressão, admitindo que o professor "ficou sem reacção e só se tentou afastar para não levar mais".
F. J. foi ontem a todas as aulas e só não voltou a cruzar-se com o professor agredido porque o docente avisou, logo pela manhã, que não estava em condições de leccionar. "Ele está igual aos outros dias. Nem está arrependido, porque diz que o professor estava a ser injusto com ele", revelou um amigo da turma, admitindo ter tido pesadelos toda a noite, "porque é uma situação que deixa marcas.
Apesar das tentativas, o professor não quis falar ao DN, mas terá confidenciado a colegas não ter condições psicológicas para continuar na escola.
Já o director, Fernando Fonseca, que se reuniu de manhã com o docente e com a directora de turma, confirmou a violência da agressão, revelando que será aberto um inquérito.
"A directora de turma vai fazer um auto de averiguação, ouvindo as partes, e mandaremos instaurar um processo. Vamos cumprir integralmente o Estatuto do Aluno", resumiu, incorrendo o agressor numa pena que poderá ir da repreensão registada, suspensão por dez dias úteis, ou, no limite, à transferência de escola. O Estatuto do Aluno prevê que as medidas disciplinares tenham em conta a "idade do aluno, grau de culpa, o aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social e os seus antecedentes disciplinares."
"Aluno de 12 anos atacou o docente, que ontem foi de muletas à Escola D. Pedro II, que já abriu um inquérito
Um rapaz de 12 anos agrediu violentamente um professor, na sala de aula e em frente aos colegas, atirando-lhe com uma mochila na cara e batendo-lhe com uma cadeira nas pernas. O caso aconteceu segunda-feira numa turma do 6.º ano da Escola D. Pedro II, na Moita. O professor sentiu-se mal, correu para a casa de banho a vomitar e teve de ser assistido no Hospital do Barreiro. A escola já abriu um processo disciplinar ao aluno, que ontem foi à escola. O professor também surgiu na escola de muletas, mas não deu aulas.
Para os colegas, F. J. "é um bom aluno" e nunca tinha dado mostras de ser violento, pelo menos ao ponto de espancar um professor. Mas, quando o docente de Português entregou os testes, o rapaz discordou da avaliação. Contestou, não ficou satisfeito com as explicações e agrediu o professor.
Ninguém conseguiu reagir. Mesmo os mais velhos - a turma tem vários estudantes de 14 anos - ficaram "colados à cadeira", como descreveram ontem os colegas de turma. "Se fôssemos fazer alguma coisa, se calhar, ainda era pior. Ele estava transformado", explicou uma jovem, ainda estupefacta com a violência da agressão, admitindo que o professor "ficou sem reacção e só se tentou afastar para não levar mais".
F. J. foi ontem a todas as aulas e só não voltou a cruzar-se com o professor agredido porque o docente avisou, logo pela manhã, que não estava em condições de leccionar. "Ele está igual aos outros dias. Nem está arrependido, porque diz que o professor estava a ser injusto com ele", revelou um amigo da turma, admitindo ter tido pesadelos toda a noite, "porque é uma situação que deixa marcas.
Apesar das tentativas, o professor não quis falar ao DN, mas terá confidenciado a colegas não ter condições psicológicas para continuar na escola.
Já o director, Fernando Fonseca, que se reuniu de manhã com o docente e com a directora de turma, confirmou a violência da agressão, revelando que será aberto um inquérito.
"A directora de turma vai fazer um auto de averiguação, ouvindo as partes, e mandaremos instaurar um processo. Vamos cumprir integralmente o Estatuto do Aluno", resumiu, incorrendo o agressor numa pena que poderá ir da repreensão registada, suspensão por dez dias úteis, ou, no limite, à transferência de escola. O Estatuto do Aluno prevê que as medidas disciplinares tenham em conta a "idade do aluno, grau de culpa, o aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social e os seus antecedentes disciplinares."
Nota:
Falei deste assunto, já por diversas vezes, e a última vez foi aqui.
Mas recapitulemos:
Um determinado aluno agrediu um professor. O professor recebe tratamento no hospital e no dia seguinte apresenta-se na escola de canadianas, incapaz psicologicamente de dar aulas. O aluno apresenta-se na escola, dirige-se à(s) sua(s) sala(s) e, segundo parece, frequenta as aulas, não revela arrependimento e...coisa e tal. Isto é que vai um concerto de assobios prò lado, lá pelos lados da Moita, na escola, na casa do aluno) e no ME mai-la sua Exª. a Ministra Isabel Alçada - ex-professora do 2º ciclo.
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