navegam-me nos olhos
barcos órfãos de cais.
.
os pés gastam-se
no pó dos caminhos
e
as andorinhas que nidificam
no meu peito
guardam as asas
para outros voos.
.
a casa que eu quero
está cada vez mais longe
arrumada na gaveta
da infância
e
os meus olhos teimam
em fixar-se no mar.
.
que esperam eles?
.
Em@
barcos órfãos de cais.
.
os pés gastam-se
no pó dos caminhos
e
as andorinhas que nidificam
no meu peito
guardam as asas
para outros voos.
.
a casa que eu quero
está cada vez mais longe
arrumada na gaveta
da infância
e
os meus olhos teimam
em fixar-se no mar.
.
que esperam eles?
.
Em@
OUTRO OLHAR =)
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarNa literatura, o mar sempre foi uma incrível metáfora da vida e de repente recordo-me desse romance intemporal que é "O Lobo do Mar", do London e a triologia do Golding, em que se pode ver quão frágil e sem sentido é esta aventura de baloiçarmos, mesmo quando temos a consciência de um certo rumo que tomamos por bom, na agitação das vagas da existência. Horas de profunda elevação ao que de melhor e mais sublime podemos encontrar dentro de nós.
Perante o mar, aos olhos, cabe esperar encontrar os sinais para que sejamos nós os senhores do leme de uma navegação nunca livre de perigos e obstáculos, sempre prenhe de delícias que podemos aceitar elementos da harmonia em que consiste a felicidade.
Muito bonito este poema.
Os meus votos de paz e muita saúde para si,
Luís F. de A. Gomes
PS
ResponderEliminarBurriceeee!!!
"trilogia", não afundemos a Língua.
Renovo os votos de paz,
Luís F. de A. Gomes
Será?
ResponderEliminarhuuuuuuuuuum
:)
Luís:
ResponderEliminarO mar teve desde o início dos tempos o papel de ajudar o discernimento, as tomadas de posição. ajudando, por isso, a compreender o(s) eu(s):
-o eu perante o eu
- o eu/eus
- o eu perante os outros
...
paz e saúde
apaguei sem querer a parte final antes dos ...
ResponderEliminaro que me interessa +e isso: conhecer-me cada vez mais e melhor ...mas é tarefa árdua.
---> é <---
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