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Na chuva que cai sem parar
esculpo palavras transparentes.
Digo de mim
o pouco que fica
nestes sentidos líquidos
que nos rios interiores
correm em busca da foz.
...
Sentes-me?
Eu já não sei se me sinto
nestas marés interiores
que transbordam
as margens e se perdem.
E
a foz
cada vez mais longe
mais longe
longe.
.
Em@
Uma verdadeira beleza! Aliás... duas!
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarBesito