sábado, 7 de agosto de 2010
Apeteceu-me Dizer-Vos, Assim, Boa Noite...
Foi há 65 anos!
Obrigada ao Francisco Louçã por me ter feito lembrar.
Etiquetas:
apeteceu-me. música,
Boa noite,
Ney Matogrosso,
Rosa de Hiroshima
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Olááá,
ResponderEliminarBom dia que a manhã está de azul e com o afago cálido de um calor que apenas aconchega, está longe de ser sufocante.
Este tema foi lançado pelos "Secos e Molhados" de que o Ney foi vocalista e cujo guitarrista (João Braga, se a memória não me trai) era português. Apesar da curta duração, grande banda, em todos os sentidos.
E Ney sempre foi o vulcão que, nas teatralizações que faz dos poemas, jamais permitiu que um poema destes nos deixasse indiferente.
Coisa que o fenómeno que chora, ou canta chorando, dificlmente consentiria. Nesse dia, o mundo ficou a saber que os homens alcançaram o poder de se destruir, pura e simplesmente aniquilar enquanto espécie.
Honestamente não sou pacifista, apesar de sempre fazer saudações de paz e de achar a mesma o estado mais precioso em que podemos viver; mas sei que por vezes temos que nos defender e aí falamos de uma guerra inevitável. Mas não tenho qualquer dúvida que a guerra é uma das Bestas do Apocalipse e uma das melhores manifestações da nossa infantilidade, pois não me parece que haja algo a que a razão humana não possa aceder para resolver sem qualquer necessidade de recorrer à força do que quer que seja -a não ser das palavras e dos argumentos- e muito menos das armas. Daí que não sendo pacifista me considere contra toda e qualquer lógica da guerra e, em conformidade, tenha por boa a ideia que nunca será de mais fazermos tudo o que possa estar ao nosso alcance para que não seja esse o caminho para a solução dos problemas entre os homens. Parabéns pois por nos lembrar este dia de triste memória e pela elegância da simplicidade com que o fez de uma maneira tão bonita, mas a isso já estamos habituados.
Mas já que estamos aqui a propósito da música e sem que me leve a mal por repentinamente mudar de assunto, ontem à noite estive a assistir a um concerto de jazz que provavalmente a senhora gostaria de ter visto; Jonh Surman e Jack DeJohnette, em duas horas de sons que, do electroacústico ao experimental, passando pelas sonosridades do free jazz dos Weather Report -lembra?- acabaram por nos fazer percorrer as variantes desse género musical do pós-guerra para cá. Qualquer coisa de fantástico.
Bem, não a empato mais, desejo-lhe um Santo Sábado, cheio de paz e na companhia daqueles a quem bem
Luís Gomes