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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Viagem - Monumento ao Holocausto

Fotografia de Em@
©



Comentário:

Para que não se varra da memória colectiva a barbárie Nazi.

13 comentários:

  1. Sabes que me ando a mentalizar para um dia ir à Polónia, aos campos de concentração? Se bem que sei que nunca me mentalizarei o suficiente para não abanar completamente com a barbarie.
    Beijocas, Em@!

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  2. Também eu, Anabela.Teremos estômago, arcaboiço?
    Seguiu méle.
    beijo

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  3. Olá boa noite!
    Está aí um lugar que eu não gostaria de visitar. O ideal mesmo seria que ele nem tivesse existido.
    Carla Fernanda

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  4. Olááá,

    Em dia tão bonito para uma lembrança tão hedionda.

    E sabe, Ema, o mais triste dos monumentos é o silêncio das ruas, o silêncio da ausência nas ruas, os gritos que são as pequenas placas recordando ter existido aqui uma Sinagoga destruída numa das muitas noites do indizível; são os bairros despovoados de uma cultura de amor e fraternidade, cheia dos carinhos de laços familiares feitos de ternura e respeito, uma cultura viva, farta de uma alegria de viver consagrada nas artes como a música ou a literatura, humorosa, prenhe de humanidade, afinal, se escavarmos fundo, tão parcela daquilo que todos nós somos nesta geografia do mundo, essa cultura que desapareceu para sempre no rasto de um sofrimento indescritível. Esse é mais sinistro dos monumentos que se vivenciam em muitas e muitas cidades da Europa que foi ocupada, Alemanha incluída.

    Ponho uma pedrinha na lápide de Helene Bérre, pela interrogação sobre o quanto teremos perdido nos caminhos que desembocaram na demência (?) de uma imensa vala comum.
    Curiosamente, é a pergunta que se impõe perante todo o sofrimento que faz os vivos viverem sem vida, a multidão incontável dos que permanecem sem pão e abrigo, sem meios de proverem a um tecto do amanhã, livremente escolhido, os que as circunstâncias vão atirando para o que vem a seguir, sem defesas, quantas não são as genialidades que se desperdiçam em tal indignidade?
    É a pergunta que nos pergunta se queremos estar de um lado ou de outro, daquele que diz que a vida de cada ser humano é insubstituível, irrepetível e por isso infinitamente digna e, portanto, o vértice de todo o pensamento e acções, significando que a todos assiste o merecimento de condições de acesso a um viver com dignidade que incorpora o alimento do corpo e da alma e a possibilidade de ver os filhos escolherem, de acordo com as suas capacidades, um caminho para as suas existências.
    São luzes que apesar de tudo, podemos ir acendendo no horizonte dos espíritos, mesmo nos tempos cinzentos como aqueles em que vivemos.

    Viajar é uma das fontes do conhecimento. A Senhora materializa o princípio.

    A paz esteja convosco,

    Luís Gomes

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  5. Boa tarde, Carla!
    Pois é, eu também preferia que nem sequer tivesse havido motivo, para que este monumento existisse, como muitos outros. mas este facto não limpa a História...e eu sou muito pouco avestruz! Estive em Berlim e visitei tudo o que pude, no tempo em que lá estive. Do mesmo modo que indo a Jerusalém visitarei tudo o que puder...mesmo que me doa continuar a ver a barbárie de que os homens são capazes...
    saúde e paz , Carla!

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  6. Luís:
    Quando agendei o post ainda não sabia como era o dia...no entanto, este blogue surgiu para eu trabalhar as minhas emoções. e que emoções despertaram este monumento. andar lá no meio e sentirmos perder o pé...
    aquela zona já não tem nada do que foi a não ser este monumento mesmo. é preciso fazer um grande exercício de memória e ir ver outras coisas, para saber que ali se viveu o horror dos horrores.
    o tempo e uma nova estética urbanística fazem "milagres"...
    saúde e paz!

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  7. Luís, voltei só para dizer que não imaginava encontar sem abrigos e pedintes nas ruas de Berlim...mas encontrei! :((

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  8. olá Em@, welcome back!!!
    bjisssssssss

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  9. Há lugares que devem ser visitados para nunca mais serem esquecidos. É que a memória é curta.

    Beijo :)

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  10. AL
    Thanks, my dear!I missed you...
    kisses and hugs

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  11. AC:
    Se é curta...e todos os dias temos exemplos disso, infelizmente. quando será que a humanidade aprende a não repetir os mesmos erros???

    beijo :)

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  12. ena, em@, vejo que as tuas férias foram criteriosamente planeadas:). berlim! para mim a cidade do século (por razões óbvias e nem sempre as melhores); obrigatório visitar nem que seja uma só vez. já lá estive... e pretendo regressar. :)
    um beijinho!

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  13. Jorge:
    foram sim.
    um amigo berlinense teve o cuidado de nos fazer roteiros diários, pesando sempre a qualidade e o custo.andámos muito mas fizemos 2 tours uma de autocarro panorâmico (mas com a possibilidade de sair e entrar horas depois na mesma paragem, coisa que se não fosse o thomas não saberíamos) e outra de barco. pena o tempo não ter dado para tudo, mas havemos de voltar para ver o resto que faltou.Por exemplo, em Agosto é impossível ver museus se não tiveres comprado os bilhetes com antecipação, porque senão tens filas de duas ou mais horas...E espectáculos nada...estão todos de férias!valeu-nos um clube de jazz. :))
    beijinho

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