Olá Em@, Volta depressa! Já foste ver as minhas nuvens? Eu é que fui ver as nuvens, tinha entre mim e elas um «vidro» compacto, ficaram foscas!... Beijinhos, Manuela
Porque mereces o registo de quem também foi e voltou de imediato, eis a...
acta nupcial
Nesta Lua Nova, sexta-feira, dia treze do oitavo mês Estou em Uruk, meu amor, a vinte e cinco séculos de ti E as árvores são as mesmas árvores cuja sombra te abrigou Os animais rareiam mas são tão iguais aos que perseguiste Excepto aqueles que nunca cheguei a conhecer se extinguiram Os mesmos rios correm com idênticas águas sempre outras O Tigre e o Eufrates antes cristalinos e insubmissos fluem Agora tímidos e sujos e estagnam em barragens avulso Os homens e mulheres já não flanam em sedas, linhos e lãs E os brocados perderam as figuras geométricas que os esculpiam Os losangos, círculos e triângulos da incógnita decimal divina Nem inquietas danças balançam sob a sua passagem fugaz.
Mas esta esquina é a mais frequentada da cidade desde cedo E nunca me falta trabalho, às vezes ainda se não vê claro e já Tenho agricultores ou ricos negociantes para grafar contratos Viúvas que querem mandar cartas a seus filhos e mais parentes Nem nunca me faltam as tabuinhas de alabastro e terracota E a deusa Inanna protege ciosamente altiva os seus súbditos Porque Inanna, deusa do amor e da fecundidade, também é fiel Súbdita incansável de Arina cuja luz a todos igualmente ilumina Incluindo Gilgamesh, Enkidu ou até o sobrevivente Shuruppak De quem o dilúvio quase tornou o único homem sobre a terra, Embora se saiba hoje que não foi assim, pois todos aqueles E aquelas que ao momento adoravam A Deus nos altos píncaros Dos montes se salvaram ilesos e íntegros na carícia do vento Como quaisquer frutos altaneiros a que as águas não atingem Ou o voo das aves se torna impróprio ante encascada polpa.
Foi a principal prova do poder e gratidão de A Deus entre nós De como o seu louvor é benfazejo e imaculado e são e puro E de como nele os netos dos homens se fazem à medida avós E de como o mundo todo é seu templo sem cúpulas nem muro.
Manuela,ainda não fui ver as tuas nuvens , mas vou de seguida.Onde estive, não me entendia com o computador que era mt diferente do meu...com o teclado e além disso não tinha tempo a não ser para ler os "meses" + importantes e descarregar as fotografias da máquina. também trouxe muitas nuvens em fotografias tiradas no meio delas, assim como outras que irei partilhando convosco. tenho é que descasar um pouquinho 1º :P, pois andei quilómetros! beijo no coração
Alebana: um beijo enoooooooorme para ti. nem imaginas as vezes que me lembro de ti. fico contente por te saber por aqui. Vai deixando as tuas pegadas visíveis, linda, pleaaaaaaaaaase. te gosto.
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2010 - Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social
"É proíbida a entrada a quem não estiver espantado de existir." José Gomes Ferreira
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Reticências
"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho..."
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Exílio
"Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Nos teus olhos
"É nos teus olhos que o mundo inteiro cabe, mesmo quando as suas voltas me levam para longe de ti; Nuno Júdice
Vazio
"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.”
Manoel de Barros
Poema do Contra
"Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!" Mario Quintana
Quando Eu Morrer
"Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto ao mar."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Quem
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..." Florbela Espanca
Livro
"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive." Vieira, António (Padre)
Palavras
"As palavras não dizem tudo quanto é preciso. Diriam mais, talvez, se fossem asas." José Saramago
Escrever
"Escrever é fácil: começas com uma letra maiúscula e terminas com um ponto final. No meio colocas as ideias." Pablo Neruda
Dúvida
"Duvido, portanto penso."
Fernando Pessoa
Sabedoria Africana
Ter sempre pressa não impede a morte, tal como ter vagar não nos impede de viver."
Provérbio Escandinavo
"Visite os seus amigos com frequência. O mato cresce depressa em caminhos pouco percorrido."
Trabalho
"O homem não nasceu para trabalhar, mas para criar."Professor Agostinho da Silva
Futuro
"O Futuro é a solidão por estrear." José Agualusa in Barroco Tropical
Poeta
"Quando já não havia outra tinta no mundo, o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente."
Mia Couto
Talvez poema
"(...) Osamigosnãomorrem
somosnósquemorremos namortedeles"
Jad
Sensibilidade
"A sensibilidade é a pele da alma..." Miguel Loureiro
Sentidos
"Nós temos cinco sentidos: são dois pares e meio de asas.- Como quereis o equilíbrio?" David Mourão-Ferreira
"Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos." Martin Luther King
"To see a world in a grain of sand, and heaven in a wild flower... hold infinity in the palm of your hand, and eternity in an hour." William Blake
Caos
"É preciso muito caos interior para se poder parir uma estrela que dança." Nietzsche
Quase
"Quem quase morre ainda vive. Quem quase vive já morreu." Luís Fernando Veríssimo
O valor das coisas
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis". Fernando Pessoa
Playing For Change
“Behind the storms of daily conflict, crisis and struggle, it is the artist, and the poet and the musician that continues the quiet work of the centuries, building bridges of experience between peoples, and reminding us the universality of our feelings, desires, and despairs, and reminding us that the forces that unite are deeper than those that divide.”
Olá Em@,
ResponderEliminarVolta depressa!
Já foste ver as minhas nuvens? Eu é que fui ver as nuvens, tinha entre mim e elas um «vidro» compacto, ficaram foscas!...
Beijinhos,
Manuela
Então vai e vem num instantinho...
ResponderEliminarTodos os dias te visito silenciosamente.
Beijinho!
Andas muito viajada!
ResponderEliminarDiverte-te, e até breve!
beijinho de chicoronha.
Eu fui, voltei
ResponderEliminarTu fostes, volte logo :)
Porque mereces o registo de quem também foi e voltou de imediato, eis a...
ResponderEliminaracta nupcial
Nesta Lua Nova, sexta-feira, dia treze do oitavo mês
Estou em Uruk, meu amor, a vinte e cinco séculos de ti
E as árvores são as mesmas árvores cuja sombra te abrigou
Os animais rareiam mas são tão iguais aos que perseguiste
Excepto aqueles que nunca cheguei a conhecer se extinguiram
Os mesmos rios correm com idênticas águas sempre outras
O Tigre e o Eufrates antes cristalinos e insubmissos fluem
Agora tímidos e sujos e estagnam em barragens avulso
Os homens e mulheres já não flanam em sedas, linhos e lãs
E os brocados perderam as figuras geométricas que os esculpiam
Os losangos, círculos e triângulos da incógnita decimal divina
Nem inquietas danças balançam sob a sua passagem fugaz.
Mas esta esquina é a mais frequentada da cidade desde cedo
E nunca me falta trabalho, às vezes ainda se não vê claro e já
Tenho agricultores ou ricos negociantes para grafar contratos
Viúvas que querem mandar cartas a seus filhos e mais parentes
Nem nunca me faltam as tabuinhas de alabastro e terracota
E a deusa Inanna protege ciosamente altiva os seus súbditos
Porque Inanna, deusa do amor e da fecundidade, também é fiel
Súbdita incansável de Arina cuja luz a todos igualmente ilumina
Incluindo Gilgamesh, Enkidu ou até o sobrevivente Shuruppak
De quem o dilúvio quase tornou o único homem sobre a terra,
Embora se saiba hoje que não foi assim, pois todos aqueles
E aquelas que ao momento adoravam A Deus nos altos píncaros
Dos montes se salvaram ilesos e íntegros na carícia do vento
Como quaisquer frutos altaneiros a que as águas não atingem
Ou o voo das aves se torna impróprio ante encascada polpa.
Foi a principal prova do poder e gratidão de A Deus entre nós
De como o seu louvor é benfazejo e imaculado e são e puro
E de como nele os netos dos homens se fazem à medida avós
E de como o mundo todo é seu templo sem cúpulas nem muro.
Manuela,ainda não fui ver as tuas nuvens , mas vou de seguida.Onde estive, não me entendia com o computador que era mt diferente do meu...com o teclado e além disso não tinha tempo a não ser para ler os "meses" + importantes e descarregar as fotografias da máquina.
ResponderEliminartambém trouxe muitas nuvens em fotografias tiradas no meio delas, assim como outras que irei partilhando convosco.
tenho é que descasar um pouquinho 1º :P, pois andei quilómetros!
beijo no coração
Alebana:
ResponderEliminarum beijo enoooooooorme para ti. nem imaginas as vezes que me lembro de ti. fico contente por te saber por aqui. Vai deixando as tuas pegadas visíveis, linda, pleaaaaaaaaaase.
te gosto.
Dudú, minha kamba, pudera eu viajar mais :D
ResponderEliminarVolto sempre renovada, mas, prot(us) também cansada.
beijinho de chicoronha e tive saudades tuas ;)
Pâmela:
ResponderEliminarHá cheguei...
beijo no coração e obrigada.
---> já <--- e não há cheguei, como +e lógico!
ResponderEliminarJosé Maria Castanho:
ResponderEliminarMuito obrigada pela partilha deste maravilhoso poema.
amei.
beijo