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domingo, 8 de agosto de 2010

Até já! (3)

11 comentários:

  1. Olá Em@,
    Volta depressa!
    Já foste ver as minhas nuvens? Eu é que fui ver as nuvens, tinha entre mim e elas um «vidro» compacto, ficaram foscas!...
    Beijinhos,
    Manuela

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  2. Então vai e vem num instantinho...
    Todos os dias te visito silenciosamente.
    Beijinho!

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  3. Andas muito viajada!
    Diverte-te, e até breve!
    beijinho de chicoronha.

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  4. Porque mereces o registo de quem também foi e voltou de imediato, eis a...

    acta nupcial

    Nesta Lua Nova, sexta-feira, dia treze do oitavo mês
    Estou em Uruk, meu amor, a vinte e cinco séculos de ti
    E as árvores são as mesmas árvores cuja sombra te abrigou
    Os animais rareiam mas são tão iguais aos que perseguiste
    Excepto aqueles que nunca cheguei a conhecer se extinguiram
    Os mesmos rios correm com idênticas águas sempre outras
    O Tigre e o Eufrates antes cristalinos e insubmissos fluem
    Agora tímidos e sujos e estagnam em barragens avulso
    Os homens e mulheres já não flanam em sedas, linhos e lãs
    E os brocados perderam as figuras geométricas que os esculpiam
    Os losangos, círculos e triângulos da incógnita decimal divina
    Nem inquietas danças balançam sob a sua passagem fugaz.

    Mas esta esquina é a mais frequentada da cidade desde cedo
    E nunca me falta trabalho, às vezes ainda se não vê claro e já
    Tenho agricultores ou ricos negociantes para grafar contratos
    Viúvas que querem mandar cartas a seus filhos e mais parentes
    Nem nunca me faltam as tabuinhas de alabastro e terracota
    E a deusa Inanna protege ciosamente altiva os seus súbditos
    Porque Inanna, deusa do amor e da fecundidade, também é fiel
    Súbdita incansável de Arina cuja luz a todos igualmente ilumina
    Incluindo Gilgamesh, Enkidu ou até o sobrevivente Shuruppak
    De quem o dilúvio quase tornou o único homem sobre a terra,
    Embora se saiba hoje que não foi assim, pois todos aqueles
    E aquelas que ao momento adoravam A Deus nos altos píncaros
    Dos montes se salvaram ilesos e íntegros na carícia do vento
    Como quaisquer frutos altaneiros a que as águas não atingem
    Ou o voo das aves se torna impróprio ante encascada polpa.

    Foi a principal prova do poder e gratidão de A Deus entre nós
    De como o seu louvor é benfazejo e imaculado e são e puro
    E de como nele os netos dos homens se fazem à medida avós
    E de como o mundo todo é seu templo sem cúpulas nem muro.

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  5. Manuela,ainda não fui ver as tuas nuvens , mas vou de seguida.Onde estive, não me entendia com o computador que era mt diferente do meu...com o teclado e além disso não tinha tempo a não ser para ler os "meses" + importantes e descarregar as fotografias da máquina.
    também trouxe muitas nuvens em fotografias tiradas no meio delas, assim como outras que irei partilhando convosco.
    tenho é que descasar um pouquinho 1º :P, pois andei quilómetros!
    beijo no coração

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  6. Alebana:
    um beijo enoooooooorme para ti. nem imaginas as vezes que me lembro de ti. fico contente por te saber por aqui. Vai deixando as tuas pegadas visíveis, linda, pleaaaaaaaaaase.
    te gosto.

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  7. Dudú, minha kamba, pudera eu viajar mais :D
    Volto sempre renovada, mas, prot(us) também cansada.
    beijinho de chicoronha e tive saudades tuas ;)

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  8. Pâmela:
    Há cheguei...
    beijo no coração e obrigada.

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  9. ---> já <--- e não há cheguei, como +e lógico!

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  10. José Maria Castanho:
    Muito obrigada pela partilha deste maravilhoso poema.
    amei.
    beijo

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