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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Bom senso

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Bom senso
por daniel oliveira
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O parecer do auditor jurídico da Assembleia da República considerou que Inês de Medeiros, eleita pelo circulo de Lisboa, tem direito ao pagamento de viagens semanais para Paris. Jaime Gama, que pediu este parecer, diz que ele não faz jurisprudência, o que, convenhamos, é absurdo. De cada vez que pedir um parecer para casos análogos estará a perder tempo. A resposta será sempre a mesma. Logo, não podia fazer mais jurisprudência.

O que o grupo parlamentar do PS, o presidente da Assembleia da República e a própria Inês de Medeiros não parecem perceber é que a questão é política. Os cidadãos não compreendem que lhes saia mais caro ter um deputado que não é do circulo pelo qual concorre do que outro que vem de fora. Note-se: eu não acho que um deputado tenha de residir no círculo pelo qual é eleito. Os eleitores, em cada caso, avaliarão se isso é ou não relevante. O que me parece um pouco demais é que um grupo parlamentar não compreenda o absurdo do Estado pagar aos deputados para eles, quando não estão no Parlamento, se afastarem dos seus eleitores.

Não é populismo ou demagogia ter em conta a crise em que vivemos, o PEC que este mesmo grupo aprovou e agir em conformidade. Se o PS tem este compromisso com a deputada Inês de Medeiros, que tem a sua família em Paris, que lhe pague as viagens sem aumentar as despesas do Parlamento. E, acima de tudo, sem dar esta imagem da Assembleia da República aos cidadãos. Bom senso, era o que fazia alguma falta.

Daqui

4 comentários:

  1. Fazia falta. E faz falta. Só que num há...
    E agora?

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  2. Ainda falam do RIS?
    Tadita a deputa precisa dum subsídiosinho para ir ver das ementas da semana, dos trabalhos de casa dos filhos, de arrumar a casa, pois então!tadita!

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  3. Falta não só bom senso, mas também vergonha.
    A Assembleia da República a pagar todas essas viagens, somos nós todos que estamos a pagá-las. A eleição de Inês de Medeiros foi um negócio do PS para dar caras de gente Bon Chic Bon Genre às suas listas. Veja-se o caso de Miguel Vale de Almeida, etc. Portanto, se o PS convidou, então que se responsabilize pela “Deslocalização” da Sra. Deputada e lhe financie as deslocações.
    Isó abre um péssimo precedente – a ver vamos.

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  4. Eu que não tenho nada a ver com a coisa, estou coberta de vergonha. nem sei como a fulana se presta a isto.
    A isto chama-se um rendimento de inserção social/parlamentar para deputada emigrante, sim porque ela foi imigrante e depois emigrante.
    Estás melhor querida?

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