Já há uns dias que ando para fazer este post. Primeiro esperei pela autorização da colega para publicar esta sua participação recentíssima, e depois, que passasse a onda do 25 de Abril, para que todos focalizassem a atenção no mesmo.
Aqui está.Para ler.Para meditar.Para sermos solidários e actuarmos em defesa do que há muito se perdeu nas nossas escolas: a decência e a boa educação.
Para além de todo o apoio que possa dar à colega em questão, contribuo solidariamente com a maior amplitude de divulgação que posso fazer desta sua participação. Peço aos colegas que têm blog(ues) que se juntem nesta ampliação. Juntos conseguimos sempre mais.
Leonídia, estamos aí, para o que der e vier.
Obrigada e um abraço.
"PARTICIPAÇÃO DISCIPLINAR MUITO GRAVE
Professora agredida: Leonídia Marinho
Grupo Disciplinar: 10º B - Filosofia
Agressor:
Contextualização:
Dia vinte e seis de Março de 2010. Último dia de aulas. Às 14 horas
dirigi-me à sala 15 no Pavilhão A para dar a aula de Área de
Integração à turma 10º DG do Curso Profissional de Design Gráfico.
Propus aos alunos a ida à exposição no Polivalente e à Feira do Livro,
actividades a decorrer no âmbito dos dias da ESE. A grande maioria dos
elementos da turma concordou, com excepção de três ou quatro elementos
que queriam permanecer dentro da sala de aula sozinhos. Deixar que os
alunos fiquem sozinhos na sala de aula sem a presença do professor é
algo que não está previsto no Regulamento Interno da Escola pelo que,
perante a resistência dos alunos que não manifestavam qualquer
interesse nas actividades supracitadas decidi que ficaríamos todos na
sala com a seguinte tarefa: cada aluno deveria produzir um texto
subordinado ao tema "A socialização" o qual me deveria ser entregue no
final da aula. Será preciso dizer qual a reacção dos alunos? Apenas
poderei afirmar que os alunos desta turma resistem sempre pela
negativa a qualquer trabalho porque a escola é, na sua perspectiva, um
espaço de divertimento mais do que um espaço de trabalho. Digamos que
é uma Escola a fingir onde TUDO É PERMITIDO!
É muito fácil não ter problemas com os alunos. Basta concordar com
eles e obedecer aos seus caprichos. Esta não é, para mim, uma solução
apaziguadora do meu estado de espírito. Antes pelo contrário. A
seriedade é uma bússola que sempre me orientou mas tenho que
confessar, não raras vezes, sinto imensas dificuldades em estimular o
apetite pelo saber a alunos que têm por este um desprezo absoluto. As
generalizações são abusivas. Neste caso, não se trata de uma
generalização abusiva mas de uma verdade inquestionável. Permitam-me
um desabafo: os Cursos Profissionais são o maior embuste da actual
Política Educativa. Acabar com estes cursos? Não me parece a solução.
Alterem-se as regras.
Factos ocorridos na sala de aula:
Primeiro Facto: Dei início à aula não sem antes solicitar aos alunos
que se acomodassem nos seus lugares. Todos o fizeram exceptuando o
aluno ***********, que fez questão de se sentar em cima da mesa com a
intenção manifesta de boicotar a aula e de desafiar a autoridade da
professora.
Dei ordem ao aluno para que se sentasse devidamente e este fez questão
de que eu o olhasse com atenção para verificar que ele, ***********,
já estava efectivamente sentado e ainda que eu não concordasse com a
sua forma peculiar de se sentar no contexto de sala de aula, seria
assim que ele continuaria: sentado em cima da mesa. Por três vezes
insisti para que o aluno se acomodasse correctamente e por três vezes
o aluno resistiu a esta ordem.
Reacção da maioria dos elementos da turma: Risada geral.
Reacção do aluno *********: Olhar de agradecimento dirigido aos
colegas porque afinal a sua "ousadia" foi reconhecida e aplaudida.
Reacção da professora: sensação de impotência e quebra súbita da auto-estima.
Senti este primeiro momento de desautorização como uma forma que o
aluno, instalado na sua arrogância, encontrou de me tentar humilhar
para não se sentir humilhado.
Como diria Gandhi, "O que mais me impressiona nos fracos, é que eles
precisam de humilhar os outros, para se sentirem fortes..."
Saliento que neste primeiro momento da aula a humilhação não me
atingiu a alma embora essa fosse manifestamente a intenção do aluno.
Segundo Facto: Dei ordem de expulsão da sala de aula ao aluno
**********, com falta disciplinar. O aluno recusou sair da sala e
manteve-se sentado em cima da mesa com uma postura de "herói" que
nenhum professor tem o direito de derrubar sob pena de ter que assumir
as consequências físicas que a imposição da sua autoridade poderá
acarretar.
Nem sempre um professor age ou reage da forma mais correcta quando é
confrontado com situações de indisciplina na sala de aula. Deveria eu
saber fazê-lo? Talvez! Afinal, a normalização da indisciplina é um
facto que ninguém poderá negar. Deveria ter chamado o Director da
Escola para expulsar o aluno da sala de aula? Talvez...mas não o fiz.
Tenho a certeza de que se tivesse sido essa a minha opção a minha
fragilidade ficaria mais exposta e doravante a minha autoridade
ficaria arruinada.
Dirigi-me ao aluno e conduzi-o eu própria, pelo braço, até à porta
para que abandonasse a sala. O aluno afastou-me com violência e fez
questão de se despedir de uma forma tremendamente singular: colocou os
seus dedos na boca e em jeito de despedida absolutamente desprezível,
atirou-me um beijo que fez questão de me acertar na face com a palma
da mão. Dito de uma forma muito simples e SEM VERGONHA: Fui vítima de
agressão. Pela primeira vez em aproximadamente vinte anos de serviço.
Intensidade Física da agressão: Média (sem marcas).
Intensidade Psicológica e Moral da agressão: Muito Forte.
Reacção dos alunos: Riso Nervoso.
Reacção do aluno **********: Ódio visível no olhar.
Reacção da professora: Humilhação.
Ainda que eu saiba que a humilhação é fruto da arrogância e que os
arrogantes nada mais são do que pessoas com complexos de
inferioridade que usam a humilhação para não serem humilhados, o que
eu senti no momento da agressão foi uma espécie de visita tão incómoda
quanto desesperante. Acreditem: a visita da humilhação não é nada
agradável e só quem já a sentiu na alma pode compreender a minha
linguagem.
Terceiro Facto: O aluno preparava-se para fugir da sala depois de me
ter agredido e, conforme o Regulamento Interno determina, todos os
alunos que são expulsos da sala de aula terão que ser conduzidos até
ao GAAF, Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família. Para o efeito,
chamei, sem êxito, a funcionária do Pavilhão A, que não me conseguiu
ouvir por se encontrar no rés-do-chão. Enquanto tal, não larguei o
aluno para que ele não fugisse da escola (embora lhe fosse difícil
fazê-lo porque os portões da escola estão fechados).
Mais uma vez, o aluno agrediu-me, desta vez, com maior violência,
sacudindo-me os braços para se libertar e depois de conseguir o seu
objectivo, começou a imitar os movimentos típicos de um pugilista para
me intimidar. Esta situação ocorreu já fora da sala de aula, no
corredor do último piso do Pavilhão A.
Reacção dos alunos (que entretanto saíram da sala para assistir à cena
lamentável de humilhação de uma professora no exercício das suas
funções): Risada geral.
Reacção do aluno ********: Entregou-se à funcionária que entretanto se
apercebeu da ocorrência.
Reacção da Professora: Revolta e Dor contidas que só o olhar de um
aluno mais atento ou mais sensível conseguiria descodificar. Porque,
acreditem: dei a aula no tempo que me restou com uma máscara de
coragem que só caiu quando a aula terminou e sem que nenhum aluno se
apercebesse. Entretanto, a funcionária bateu à porta para me informar
que o aluno queria entrar na aula para me pedir desculpa pelo seu
comportamento "exemplar".
Diz-se que um pedido de desculpas engrandece as partes: quem o pede e
quem o aceita. Não aceitei este pedido por considerar que, fazendo-o,
estaria a pactuar com um sistema em que os professores são
constantemente diabolizados, desprestigiados e ameaçados na sua
integridade física e moral. Em última análise, a liberdade não se
aliena. O aluno escolheu o seu comportamento. O aluno deverá assumir
as consequências do comportamento que escolheu e deverá responder por
ele. É preciso PUNIR quem deve ser punido. E punir em conformidade com
a gravidade de cada situação. A situação relatada é muito grave e
deverá ser punida severamente. Sou suspeita por estar a propor uma
pena severa? Não! Estou simplesmente a pedir que se faça justiça.
Vamos ser sérios. Vamos ser solidários. Vamos lutar por uma Escola Decente.
P.S.: Este caso já foi participado na Polícia e seguirá para Tribunal."
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Estou perplexa, indignada, revoltada, e por que não dizer aflita, pois ler e imaginar os fatos, dá vontade de estar na presença do mesmo e lhe grudar as fuças!
ResponderEliminarSou avessa à violência e sei o bem, que educar não é bater, mas isso começa na infância...
Não estou dizendo que os pais são culpados, mas nota-se pela falta ou nenhuma educação do rapaz que o mesmo, se foi educado de alguma forma, não aprendeu nada...
Sou da época que o Professor em sala de aula era Deus! E muito respeitadíssimo!
Meu pai foi professor muitos anos, amava a docência, e nunca, jamais contou-me ter passado por uma pendenga dessas...
Se o fato ocorreu em Portugal, não sei o que difere do Brasil, mas aqui, esse tipo de violência não é muito diferente não...
No meu caso, se passasse por isso, faria um B.O (Boletim de Ocorrência), iria ao Conselho Tutelar, Delegacia de Ensino, abriria uma sindicância, e um Processo Cívil contra o rapaz, já que a meu ver, essa violência não se resolve tão somente com um pedido de desculpas...
Talvez, desse exemplo, se julgado, o moço possa refletir melhor sobre suas atitudes, e os demais colegas, pensar mil vezes antes de agir do mesmo modo...
Lamentável...
Minhas considerações a professora que sofreu o dano, saiba, agiu corretamente, em minha modesta opinião.
Márcia
Não consigo entender a "Escola" actual e não sei que dizer aos que pretendem transmitir conhecimento ....
ResponderEliminarMá:
ResponderEliminarInfelizmente estes casos estão a generalizarem-se pelo mundo.
A colega Leonídia fez o que tinha que ser feito dentro da legalidade. e como podes ler no final do post "Este caso já foi participado na Polícia e seguirá para Tribunal", o que a meu ver é muito, mas mesmo muito, importante.Cabe-nos a nós agora ampliar o caso para que o mesmo não seja desvalorizado.
Obrigada por teres comentado.
Beijokas
Blackhill:
ResponderEliminartemos que ser pro-activos, Blackhill. caso contrário não vamos a lado nenhum.mas percebo-o perfeitamente.
Estamos todos no mesmo barco, que se afunda. Por mim continuarei a remar. Talvez seja/esteja parva...
ResponderEliminarAi, Anabela de mi corazón, tu não és nem estás nada parva.temos que nos unir no remar.
ResponderEliminarbesito.
leste o meu méle? ontem não conseguia entrar nos blogues, dava semprepágina não encontrada, tanto usando o firefoz como o explorar.mas isso só acontecia com o blogger...
beijo, again!
Quando os nossos governantes vão valorizar a educação?
ResponderEliminarVocê mora em Portugal, não? Imagina, então,aqui no Brasil como as coisas andam?
Triste de se ouvir.
beijos
ah, e obrigada pelo selo. Adorei!
Érica:
ResponderEliminarnão sei, sinceramente, responder à sua questão.
só sei qeu eu não eixo de remar contra a maré e comigo estão uns quantos. é frçoso que isto dê uma volta...não podemos deixar degradar-se mais o estado da Educação. Um País que não cuide da Educação não tem futuro, disso estou certa. já imaginou que estes serão o futuro?
...
quanto ao selo, ainda bem que gostou. você merece.
beijo
NA MINHA OPINIÃO CADA VEZ É MAIOR O NÚMERO DE CASOS DE VIOLÊNCIA NAS SALAS DE AULA,NOS CORREDORES,NA CANTINA,BAR E NOS RECREIOS...DE ALUNOS PARA PROFESSORES,DE ALUNOS PARA FUNCIONÁRIAS, DE ALUNOS PARA COM OUTROS ALUNOS.
ResponderEliminarISTO É GRAVE...E TORNA-SE AINDA MAIS GRAVE PELAS BUROCRACIAS QUE PASSA UM PROCESSO DE UM ALUNO QUE DEVE SER PUNIDO...HÁ ESCOLAS QUE ACUMULAM QUEIXAS E NÃO AGEM E HÁ OUTRAS EM QUE ISSO JÁ NÃO SE VERIFICA...DE QUALQUER FORMA NUNCA É DIRECTO...O ALUNO COMETE INFRACÇÕES, DEVE SER LOGO CASTIGADO...MAS NÃO...HÁ MUITA PERMISSÃO... AS REGRAS SÃO SISTEMATICAMENTE VIOLADAS E UM PROFESSOR FICA PARALISADO PORQUE TODAS AS ARMAS ESTÃO CONTRA ELE...CADA VEZ MAIS FACILITA-SE A VIDA DOS QUE NÃO GOSTAM DE ESTUDAR , QUE NÃO GOSTAM DE TRABALHAR, QUE NÃO GOSTAM DE SE ESFORÇAR MINIMAMENTE...
PORQUE SE O ALUNO CHUMBAR O PROFESSOR NÃO DEVE SER GRANDE COISA,SE O ALUNO TRANSITAR DE ANO ENTÃO É QUE ESTE É MESMO BOM...
EU NÃO ACEITO A IDEIA QUE UM PROFESSOR SEJA UM DITADOR MAS TAMBÉM NÃO ACEITO QUE O MESMO SEJA TRATADO COM TANTA FALTA DE DIGNIDADE E RESPEITO QUE MERECE...TAMBÉM NÃO É MENOS VERDADE QUE HOJE NÃO SE RESPEITA NINGUÉM...E É SÓ VER COMO OS CASOS DE CORRUPÇÃO SÃO TRATADOS...NÃO É PRECISO DIZER MAIS NADA...
TAMBÉM É CERTO QUE AS ATITUDES DOS MIÚDOS REFLECTEM O AMBIENTE FAMILIAR...OS PAIS SÃO OS MAIORES CULPADOS,LAMENTO DIZER ISTO MAS CADA VEZ TENHO MAIS ESSA CERTEZA...A ESCOLA CABE-LHE ENSINAR,FORMAR ,AOS PAIS EDUCAR...MAS OS PAIS ESTÃO-SE A DESTITUIR DA SUA FUNÇÃO DE PAIS ...E DELEGAM TUDO À ESCOLA...NÃO PODE SER.
A ESCOLA NÃO PODE EDUCAR...A EDUCAÇÃO VEM DE CASA ......DEPOIS HÁ TODO UM SISTEMA QUE ...ENFIM...
COMPREENDO A SITUAÇÃO NARRADA...EU NÃO PORIA O DISCENTE FORA,CHAMAVA A FUNCIONÁRIA E ELA QUE O LEVASSE PARA FORA....
BASTA UM CASO DESTES E A TURMA FICA "ESTRAGADA".
É PRECISO QUE SE FAÇA ALGUMA COISA...PORQUE ASSIM COMO AS COISAS ESTÃO ...É MAU E A TENDÊNCIA É PARA PIORAR...
A CONSCIENCIALIZAÇÃO DEVE SER POR PARTE DE TODOS.
BEIJINHOS
Devo expressar a minha solidariedade à colega agredida pela sua serena coragem.
ResponderEliminarE por não pactuar com o «jogo» dos alunos que em vez de quererem aprender se querem somente divertir.
Que os alunos não ditem as regras da chantagem aos professores e professoras que permanecem firmes em seu desígnio de verticalidade e de luta por uma melhoria educacional e cultural dos seus alunos que esse só é seu mester.
Mais não me é dado dizer a não ser que não há que ter medo da firmeza parecer rigidez se a razão e a boa vontade está do nosso lado de professores.
Não nos demitamos nunca.
Levemos a nossa dignidade adiante.
Custe a quem custar.
E procuremos fazer ver a meninos e meninas que não é em vão que se anda neste mundo e que há regras sãs de convivência e coexistência.
Para bem disto que parece descair a pique mas que ainda muito está em nossas mãos.
Beijinhos, Em@.
Amplia, amplia, a tua causa.
Conta também comigo.
Só uma nota triste: desde esta tarde que o portugal dos pequeninos do João Gonçalves foi silenciado ou se teve a si próprio que silenciar.
Experimentem http://portugaldospequeninos.blogspot.com e verão com vossos próprios olhos. O piso está dia após dia mais escorregadio.
Não faltará muito e temos cá outra China ou Tunísia em termos de controlo da net.
Revolta é o menos que temos que sentir. Hoje.
corrigindo as gralhas que semeei:
ResponderEliminar---> Deixo <---
---> fOrçoso <---
já não tenho cura!:( serei uma eterna semeadora de gralhas!
Pedrasnuas:
ResponderEliminartens toda a razão. a consciencialização desta situação deve ser de todos. ninguém pode assobiar para o lado...
há dias ia na rua e vi 3 dolescentes a gozarem o andar de uma senhora de idade.ela apercebeu-se e virou-se para mim e disse: vvi eu tanto tempo, pene tanto para no fim estar guardada para chacota de moços. e eu que já tinha o sapo a querer que o engolisse disse para os meninos: "imitem bem, habituem-se porque este vai ser o vosso futuro, se chegarem a viver tanto tempo."
eles ainda disseram : "fogo quer dizer o quê? que vamos morrer cedo?" e eu repondi-lhes : "e às tantas isso seria uma sorte para vocês, já repararam o que é viver até esta idade e depois andarem uns tontos a gozarem convosco?"
com um " desculpe lá, desculpe lá" desapareceram num ápice.
temos que os obrigar a olhar para o espelho.
beijinho, Pedrasnuas.
Angleo:
ResponderEliminarobrigada por se solidarizar com a colega. não esperava outra coisa de si.
Concordo consigo , levemos a nossa dignidade adiante. custe a quem custar.
não sei o que se passou como o "portugal dos pequeninos". vou ainda ver. mas ontem eu não consegui entrar em muitos blogs: aparecia sempre um aviso a dizer página não encontrada.um deles era o da Anabela.
beijinho
Em@ aqui no Brasil registram-se casos de estudantes armados que ora se agridem, ora agridem os docentes, até em classes de adolescentes já se registraram casos de tentativa de homícidio. A situação em alguns lugares é de tal caos, que muitos professores se recusam a ir em sala de aula. A minha solidariedade, sempre. abraço
ResponderEliminarobrigada, Assis Freitas.
ResponderEliminaraqui também há escolas muiiiiiiiito difíceis...mas aí serão, com certeza em maior número.
msa temos que dr uma volta a isto!
abraço
Só agora consegui ler este post.
ResponderEliminarApenas um comentário.
O erro da professora esteve quando, após ter mandado o aluno sair e este se ter recusado, não ter saído ela. Ia embora, a matéria estava dada e na próxima aula haveria ficha de avaliação. Perante os alunos o caso estava arrumado.
Depois era apresenta na direcção da escola uma queixa/relatório do ocorrido.
Por muitos problemas que isto pudesse dar, conservar-se-ia a coisa mais importante neste caso: a autoridade do professor.
Nunca, mas nunca deve um professor fazer finca pé com um aluno. Leva-lo pelo braço? Para quê? Para haver a seguir uma queixa por "agressão"? As coisas são simples, não são o aluno sai o professor com todas as consequências para o resto da turma.
Em todo o caso, estas situações são o espelho que os governos do pós 25 de Abril votaram o país.
Ema,
ResponderEliminarEstive a ler o seu post e alguns dos comentários, fiquei indignada com a situação que conta, embora tenha conhecimento de outros casos no género. Estando o país como está, sem valores éticos, partindo os abusos do topo, não sei como a situação poderá ser resolvida, de facto o «fardo» dos professores é bem pesado. Solidarizo-me evidentemente com os professores e se houvesse penalizações, podiam ser um exemplo para moderar essas situações. Há quem defenda uma multa aos pais, não é?
Bjs,
Manuela
Elenáro:
ResponderEliminarNós já falámos 'N' vezes sobre indisciplina e afins.Só quando nos estamos metidos nos assuntos é que sabemos como reagimos.Eu faria o que tu dizes se a direcção de turma não fosse minha.Se fosse outro galo cantaria...
Mas nunca chamaria ninguém para resolver um problema dentro da sala nde eu fosse a rsponsável máxima.
Diz lá isso de outra maneira que assim parece que estas a defnder o tempo da outra senhora ehhe - tu percebes-me...
Antes demais, errata:
ResponderEliminarOnde se lê: "não são o aluno" deve-se ler "não sai o aluno"
Oh, não estou a defender senhora nenhuma. Só estou a dizer que os professores têm que começar a mudar certas atitudes. Aliás não percebi bem essa da outra senhora, Em@. :S
O meu ponto era que, certas atitudes que hoje os professores acabam por ter, consciente ou inconscientemente, são como que adubo para os maus comportamentos dos alunos.
É aquela coisa que se se dá um dedo quer-se logo a mau. Logo, se os alunos não se sabem comportar, não se dá nada. Eles que tratem de merecer primeiro.
E não estou a dizer isto só por dizer. Estou a dizer isto porque já estive próximo de o fazer, acredita. Felizmente não foi preciso sequer dizer aos alunos para saírem. As coisas resolveram-se antes.
Olá, Manuela.eu já não sei se isto vai lá só com multas.eu sou uma pessoa optimista, mas...desde sábado que tenho um sapo atravessado na garganta.Não consigo cupi-lo, vomitá-lo, ou engoli-lo. está, literealmente, atravessado. pode ser que um dia destes vos fale nisso.
ResponderEliminarbeijinhos
peguei-te a virose ah ah ah.
ResponderEliminarpois, a outra senhora seria a sinistra ministra MLR? huuuum
então não se chama ao tempo do salazar o tempo da outra senhora? já não em lembro porquê, lol. seria por causa da governanta?
Pois, eu fiquei na dúvida qual das duas seria ou se até eram as duas... :P
ResponderEliminarEm todo o caso não estava a defender MLR nem Salazar, Em@.
Quando falei no 25 de Abril não estava a fazer contraponto com o que se passava antes. :P
E em relação à MLR... Essa... Prontus...
Elenáro eu sei que não. mas quem não te conhece até pode pensar isso.o facilitismo nunca deu bom resultado e agora temos na sociedade, bem à vista, o abandono quase total das mais elementares regras de boa educação e dos valores, que tão necessários são para se construir uma sociedade mais cívica e justa.
ResponderEliminarbeijinho para ti.
Esta participação circula na net.
ResponderEliminarE ainda bem , Gastão!talvez alguns olhos se abram para esta triste realidade.
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