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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Da Escola / Da Sociedade

Educação
"Bullying: um chat na net para denunciar a violência na escola
por Kátia Catulo, Publicado em 02 de Fevereiro de 2010

Grupo de psicólogos lança o Portal Bullying para ajudar os alunos a romperem o silêncio e contarem as agressões de outros colegas

Entre André e Ricardo há um pacto de silêncio. O acordo entre os dois colegas da mesma escola não é formal, mas cada um cumpre a sua parte. André entrega as moedas que traz de casa e Ricardo não o persegue nem o ameaça à saída do balneário. Como a maioria das vítimas de bullying nas escolas portuguesas, André não conta a ninguém que fica aterrorizado sempre que a campainha toca e chega a hora do recreio. André e Ricardo são nomes fictícios usados para descrever um dos padrões mais comuns de bullying em meio escolar identificado por psicólogos e psiquiatras da adolescência e da infância - o segredo entre a vítima e o agressor. Confessar aos pais ou aos professores as ameaças e humilhações de outros colegas é algo que poucas crianças conseguem, e foi por isso que a clínica de psicologia Psicronos criou o Portal Bullying. O site http://192.168.66.10/backend/www.portalbullying.com.ptfoi lançado esta semana e convida crianças e adolescentes a partilharem as suas experiências num chat de conversação. (...) "

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Nota:
Estive para postar este artigo logo no dia que saíu. No entanto, outros afazeres se impuseram. Como o assunto é pertinente e sempre actual, publico-o hoje.

4 comentários:

  1. o bullying é um fenómeno que existe em muitas escolas portuguesas, sendo que na maioria dos casos a sua identificação é ao mesmo tempo útil mas difícil de apurar. Difícil porque as vítimas têm geralmente muita dificuldade em exteriorizar a violência verbal, quiça a que são sujeitos. Muitos tendem até reprimir actos ou gestos que possam ser entendidos como actos de cobardia. Sobretudo os rapazes tendem a não querer demonnstrar o que realmente se passa. Cabe aos educadores, pais, professores, tentar interagir, nem que seja de forma indirecta, através dos colegas, amigos.
    Em situações extremas este fenómeno poderá conduzir à depressão e consequentemente a baixos rendimentos escolares.
    Aquilo que costumo dizer aos meus alunos é que «Ninguém é inferior a ninguém» e o contrário também se aplica «Ninguém é superior a ninguém». Aquilo que defendo e que tendo vindo a discutir ao longo dos anos, é que as consultas de orientação psicológica não deveriam ser só no 9.º ano para orientação vocacional, mas desde o 1.º ano de escolaridade. É certo que temos a área de Formação Cívica, onde o director de turma se integra nos problemas da turma, mas um professor, não tem a mesma formação que o psicólogo, que consegue descoficar algo nas entre-linhas.
    Temos de estar muito atentos a este caso.
    Boa tarde Em@!

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  2. Olá Em@!
    Como estás? Que tal está a correr mais um presente para nós?
    O bullying passa tantas vezes despercebido aos nossos olhos... Manifesta-se naquilo que podem parecer apenas pequenas coisas e há que estar muito atento. Fiz uma acção de formação que gostei muito porque incluía uma parte prática em que tivemos oportunidade de experimentar algumas abordagens perante determinada situações.
    Beijinhos

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  3. Crisitna:
    Eu por acaso fiz duas. E até comprei o livro que eles recomendavam. Há 2 anos trabalhei este tema durante o ano lectivo todo com a minha DT.
    Beijinho

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