Há momentos
em que nos evaporamos
no acto de respirar.
.
espantamos a memória
e permanecemos no silêncio.
.
é a saudade dos sentidos
que nos faz descer
pela parede do mundo.
lentamente
colados à cal
como se um pincel
desenhasse a tinta(s)
a imagem do que somos
.
numa relação íntima
do sol
com a sombra
.
do que já fomos
na comunhão da poeira do tempo.
.
e
assim
voltamos a ser
.
num desenho de nós.
.
Em@
Coisa linda e aquosa.
ResponderEliminaraiiiiiiiii, Miguel, que saudade das tuas pegadas visíveis.
ResponderEliminarobrigada por dizeres da tua presença.:)
Eternizados na inteireza da lembrança, em cores que só existem em nós...
ResponderEliminarLinda imagem, Em@: "é a saudade dos sentidos que nos faz descer pela parede do mundo. lentamente colados à cal"
Meubeijoenorme!
cada um é um, não é, Sylvia?
ResponderEliminarBeijinho.