nome
podias dar-me um nome
e inscrever-me
nas estrelas
para que eu fosse imortal.
mas nem assim
o céu fica mais perto
e a memória liquefeita
atira-me para o silêncio.
resta-te talvez
o cheiro do meu perfume
e o som dos meus passos
a encher o delírio
das tuas noites de insónia.
já não te espanta
que eu chegue
à noite com o vento
ou que te bata à porta
à hora da sesta.
afinal
eu sempre fui
uma nuvem
passageira
mas de paz
na tua vida.
Em@
podias dar-me um nome
e inscrever-me
nas estrelas
para que eu fosse imortal.
mas nem assim
o céu fica mais perto
e a memória liquefeita
atira-me para o silêncio.
resta-te talvez
o cheiro do meu perfume
e o som dos meus passos
a encher o delírio
das tuas noites de insónia.
já não te espanta
que eu chegue
à noite com o vento
ou que te bata à porta
à hora da sesta.
afinal
eu sempre fui
uma nuvem
passageira
mas de paz
na tua vida.
Em@
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nome
breve
(como tu)
cruza olhares
e estende-se
na passerelle da vida,
sem medo de perder
sem a ilusão de vencer.
frágil
apenas frágil
(nada sabe da timidez
e jamais ouviu falar de soberba).
letra sobre letra
toca
os círculos de peixes na água
as linhas exactas da mão
e as curvas imprevisíveis do corpo.
houve tardes em que me pareceu ver
o sol a incendiar
a boca que ainda o sabe dizer;
era apenas o brilho por detrás da cortina
do tempo que eu não soube viver.
breve
(como tu)
cruza olhares
e estende-se
na passerelle da vida,
sem medo de perder
sem a ilusão de vencer.
frágil
apenas frágil
(nada sabe da timidez
e jamais ouviu falar de soberba).
letra sobre letra
toca
os círculos de peixes na água
as linhas exactas da mão
e as curvas imprevisíveis do corpo.
houve tardes em que me pareceu ver
o sol a incendiar
a boca que ainda o sabe dizer;
era apenas o brilho por detrás da cortina
do tempo que eu não soube viver.
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Jorge Pimenta
Se não há felizes acasos?
ResponderEliminarJuntemos os nomes, pois:
nome
breve
(como tu)
cruza olhares
e estende-se
na passerelle da vida,
sem medo de perder
sem a ilusão de vencer.
frágil
apenas frágil
(nada sabe da timidez
e jamais ouviu falar de soberba).
letra sobre letra
toca
os círculos de peixes na água
as linhas exactas da mão
e as curvas imprevisíveis do corpo.
houve tardes em que me pareceu ver
o sol a incendiar
a boca que ainda o sabe dizer;
era apenas o brilho por detrás da cortina
do tempo que eu não soube viver.
Beijinho!
E eu tive a sorte de ler os dois "Nome"s!
ResponderEliminarBeijos aos dois!
Laura
Jorge,
ResponderEliminarcoloquei o teu poema no corpo do blogue.
pbrgada por o teres colocado aqui.
beijinho
obrigada, Laura.
ResponderEliminaroutro para ti.