.
jamais serei
a senhora de fulano de tal
a capa de revista
mais em voga
nem tão pouco usarei
vestidos made in Paris
tal e qual
tal e qual.
.
prefiro lutar com a vida
gritar-lhe
chamar-lhe nomes
bater-lhe e bater-me.
assim.
assim, com o sangue
a correr-me nas veias,
selvagem e louco
e eu a sentir
que vivo
que sou gente.
que sou gente.
.
Em@
Boa noite Ema!
ResponderEliminarPelo teu poema, vejo que desde sempre és uma pessoa de opinião!
Gostei demais!!
abçs
Adriana
fez-me sentir... e muito poderia falar sobre isto mas não...
ResponderEliminarBjinho
Sim,Adriana, sempre fui dona da minha opinião e sempre pensei pela minha cabeça.fiquei imensas vezs de castigo, porque o meu pai achava-me moderna de mais, uma perigosa feminista em embrião.mas eu, a única coisa que queria, era ter as oportunidades que o meu irmão tinha, ser tratada como igual.(eu era tratada como uma menina de família eheheh).talvez por isso e lesse tanto, pintasse, escrevesse e desenhasse tanto.era a forma de me afirmar através do surrealismo...formas diferentes de crescer...
ResponderEliminarAndy:
ResponderEliminarespero que não te tenhas sentido menos bem. e quanto ao falar,falas só do que quiseres e quando quiseres.
mas deixa-em dizer-te que não me arrependo nada da minha rebeldia. era uma rebeldia sã.tive que enfrentar muita coisa para ser EU.mas enfrentei. nem imaginas o escândalo que foi o meu casamento ehhehe, pois foi um casamento "na clandestinidade", única forma de eu não ter que engolir sapos. e depois...não adoptei o nome do meu marido.hoje isso é normal. mas na altura, não.na família foi um escândalo. ainda hoje faço piadas com isso e gozo as minhas amigas e colegas que me muito criticaram na época... e que, algumas delas, anos depois, se viram aflitas, quando se divorciaram para tirar o nome dos maridos e tratar das papeladas.
não há nada que justifique que nos anulemos.nisso sou e serei feminista (mas muito feminina).
xiiiiiii, já falei de +
fez-me pensar em mim...parabéns pela tua força interior.
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarManifesto em poema de uma poetisa de alma inteira. Há mais, mas não melhores.
Cada pessoa é uma singularidade irrepetível, cumpre-lhe pois percebê-lo e viver de acordo com isso. Mesmo nos mais profundos laços de amor, ninguém é propriedade de outrém, pois só as individualidades se podem unir umas às outras; só trilhos diversos podem aceitar-se, entre si, e escolher encontrar-se. É a pessoa que diz, eu estou aqui.
Tenha muita paz e saúde para a gozar,
Luís F. de A. Gomes
AndY:
ResponderEliminartodos nós somoms diferentes e podemos resistir de maneiras diferentes.eu aedito e sei que no teu interior tens muita força.usas , provavelmente, outros canais.
eu era uma resistente "passiva", isto é, nunca fugi de casa, não envergonhava os meus pais. mas escrevia longas cartas com as minhas queixas e reivindicações e como lia muito, fundamentava-as muito bem.
fazia a minha revolução por dentro, eheheh, mas consegui que ganhassem o respeito pela minha opinião e atitudes.mas não penses que oi fácil...na mi ha adolescência fui uma consumidora LOUCA de 2 coisas, maçãs e livros -muitos deles bastante fortes para a minha idade(13/14 anos), como por ex os romances de guerra do Erich Maria Remarche, do Hellmus Kirst, a Simone de Beauvoir e o Sartre...
já passou!
beijinhos
beijinho
Luis.
ResponderEliminarmuito obrigada pelo seu comentário.
diz, muito bem, eu estou inteira em tudo o que faço (agora, eu sou um grãozinho no universo...)
e tem toda a razão no 2º período do seu comentário. ninguém é dono de ninguém...e quem pensa que é, está muito enganado e quando o descobrir, será demasiado tarde.
Paz e saúde!
Olá, novamente
ResponderEliminarMinha senhora, quem não perceber que é um grãozinho no Universo é... É...
Não será assim?
E quanto aos que pensam ser donos, deixá-los. Não custa nada virar-lhes as costas.
O segundo pretendeu -sem pretensiosimo algum, é bom de ver- apenas ser uma modesta tentativa de desenvolvimento da ideia subjscente ao seu bonito poema.
Olhe, um resto de um dia de paz, já agora ao som de Jonh Cage, conhece? Experimente o "Dream". Vai ver que é bom e pictórico, vai gostar.
Luís F. de A. Gomes
óooooooo Luis, já me fez gargalhar .
ResponderEliminarjá uma vez lhe pedi para não em tratar por senhora, pleaaaaaaaaaaaase.sinto-me assim muito poderosa ( e pode ser perigoso ehehe). não, agora a sério, se não lhe der jeito eu compreendo, mas eu fico sem jeito.
neste espaço toda a gente se pode tratar por tu e pelo nome. só se na realidade não se sentirem confortáveis,é que que não.
percebo que os blogges brasileiros utilizem o você porque é o tu deles, mas de resto, para mim o tratamento por tu não é sinónimo de falta de educação ou delicadeza.
não sei se já não pus o John Cage aqui, mas acho que sim...
paz e saúde!
Olá, uma vez mais
ResponderEliminarO você, na nossa cultura, decorre de uma proximidade que não existe aqui. O tratamento na terceira pessoa é pois o substituto capaz para o relacionamento que se pode ter aqui.
A senhora é uma forma delicada de tratamento, só isso, sem qualquer preconceito, aqui e em toda a parte. Pelo que nos é dado ver e no mínimo teríamos que dizer, pelo menos, aqui, a Em@ -que não será seguramente o seu nome- merece-o, em toda a linha e em maiúscula.
Tratá-la pot tu, não faria qualquer sentido.
Mas tenho sempre um voto de paz para lhe deixar e sincero, acredite, não tem nada a ver com meras formalidades de cortesia. Para si e para qualquer semelhante, devo dizer, porque acredito que é um dos bens mais preciosos que temos e ainda mais quando a sentimos no interior do peito e das nossas consciências. E é mais bonito assim, não é?
Luís F. de A. Gomes
Luís:
ResponderEliminarok. :)
em@ é um bocadinho do meu nome.mas sendo o meu nome aqui, passa a ser um todo e não um bocadinho só.
a saúde e a paz são, também, bens demasiado preciosos para mim.
paz e saúde , então!