em@, não abordarei os "perigos" de se ser professor. quero apenas que saiba que há anos defendo a tese de que os formadores dos próximos cidadãos (homens e mulheres) deveriam ser os profissionais mais reverenciados e melhor remunerados do planeta.
Temos vindo a ser fustigados por uma linha de actuação tecnocrata e economicista que reduz a essência da vida (o humanismo) a números. Onde está o paradigma humanista?... Também eu me sinto cansado de um país que, para justificar medidas avulsas e não estruturantes, entrega a reputação daqueles que são a base de qualquer sociedade moderna à mentira e à apocrifia, confundindo papéis e desvirtuando o sentido mais nobre do que seja aprender e ensinar. Enfim... Se soubesse o que sei hoje...
Eu não quero ser mau feitio mas, restringindo-me à questão da primeira parte da reportagem (a questão dos telemóveis, pés nas mesas e afins) é uma questão de, logo no inicio do ano lectivo estabelecer os limites e sanções entre todos e DEIXAR POR ESCRITO isso mesmo. Depois é seguir isso à risca e sem complacências.
No que diz respeito à violência referida no resto da reportagem aí o problema é bem maior e mais difícil de resolver. No entanto não é impossivel. É preciso imputar a responsabilidade dos actos dos alunos nos pais. Se um aluno agride um professor, por exemplo, os pais devem ser eles responsabilizados criminalmente. Se for caso disso, vão os pais para a cadeia pelos crimes do filho. E isto não só para a escola mas para todo o comportamento dos menores em todo o lado. Isto traria logo uma mudança radical na atitude dos jovens.
Há um caso que eu gostava era de dizer um comentário especifico. No caso do aluno que, depois de lhe ser dito para sair da sala, se recusa a sair a solução é simples: não sai o aluno sai o professor fazendo ir um processo sobre o caso para as respectivas autoridades. Pior ainda, a matéria a dar naquela aula fica considerada como dada. Consequências disso para os professores? Certamente que haverá. Contudo é preciso coragem para algumas coisas e esta é uma delas. São das inconveniências que trarão bons resultados no futuro.
É como diz no final a professora: se sabem que nada lhes acontece e que os professores não fazem nada os alunos sentem-se à vontade para fazer o que querem.
Tive uma vez uns alunos que tentaram "convencer-me" que se não lhes desse a papa toda que depois quem pagaria era eu pois teria uma má avaliação...
A minha resposta: pois, é capaz... Mas olhem preocupem-se com o que vos pode acontecer a vocês que eu preocupo-me com o que me pode a acontecer a mim e olhem que não estou nada preocupado.
Resultado: não só nunca mais ousaram dizer semelhante tal coisa como nunca mais tive problemas desses.
Às vezes é uma questão de atitude e se demonstrar que "chantagens" e coisas afins não lhes trazem os resultados esperados. Agora se há cedência nas chantagens está tudo perdido.
Elenáro. Concordo , plenamente, contigo. E é assim que eu actuo. No entanto, todo o contexto tem que estar focalizado para o mesmo fim, porque se isso não acontece, nós diluímo-no no meio do disparate que se instalou e depois é o nosso corpo e cabeça que pagam.Remar contra a maré traz muiiiiiiito cansaço, grandes problemas de saúde e desencanto. E se o desencanto se instala...
Elenáro: ahhh esqueci-me daquela cena do puto (que te contei)que foi a uma aula mnha , supostamnte ocmo membro de um grupo, que ia fazer um inquérito...
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Nos teus olhos
"É nos teus olhos que o mundo inteiro cabe, mesmo quando as suas voltas me levam para longe de ti; Nuno Júdice
Vazio
"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.”
Manoel de Barros
Poema do Contra
"Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!" Mario Quintana
Quando Eu Morrer
"Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto ao mar."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Quem
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..." Florbela Espanca
Livro
"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive." Vieira, António (Padre)
Palavras
"As palavras não dizem tudo quanto é preciso. Diriam mais, talvez, se fossem asas." José Saramago
Escrever
"Escrever é fácil: começas com uma letra maiúscula e terminas com um ponto final. No meio colocas as ideias." Pablo Neruda
Dúvida
"Duvido, portanto penso."
Fernando Pessoa
Sabedoria Africana
Ter sempre pressa não impede a morte, tal como ter vagar não nos impede de viver."
Provérbio Escandinavo
"Visite os seus amigos com frequência. O mato cresce depressa em caminhos pouco percorrido."
Trabalho
"O homem não nasceu para trabalhar, mas para criar."Professor Agostinho da Silva
Futuro
"O Futuro é a solidão por estrear." José Agualusa in Barroco Tropical
Poeta
"Quando já não havia outra tinta no mundo, o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente."
Mia Couto
Talvez poema
"(...) Osamigosnãomorrem
somosnósquemorremos namortedeles"
Jad
Sensibilidade
"A sensibilidade é a pele da alma..." Miguel Loureiro
Sentidos
"Nós temos cinco sentidos: são dois pares e meio de asas.- Como quereis o equilíbrio?" David Mourão-Ferreira
"Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos." Martin Luther King
"To see a world in a grain of sand, and heaven in a wild flower... hold infinity in the palm of your hand, and eternity in an hour." William Blake
Caos
"É preciso muito caos interior para se poder parir uma estrela que dança." Nietzsche
Quase
"Quem quase morre ainda vive. Quem quase vive já morreu." Luís Fernando Veríssimo
O valor das coisas
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis". Fernando Pessoa
Playing For Change
“Behind the storms of daily conflict, crisis and struggle, it is the artist, and the poet and the musician that continues the quiet work of the centuries, building bridges of experience between peoples, and reminding us the universality of our feelings, desires, and despairs, and reminding us that the forces that unite are deeper than those that divide.”
em@,
ResponderEliminarnão abordarei os "perigos" de se ser professor.
quero apenas que saiba que há anos defendo a tese de que os formadores dos próximos cidadãos (homens e mulheres) deveriam ser os profissionais mais reverenciados e melhor remunerados do planeta.
te deixo um abraço,
roberto.
roberto,
ResponderEliminarnós caímos no fundo dos fundos.acho que mais não é possível.agradeço o seu comentário e o abraço. hoje preciso mesmo.
envio-lhe outro.
Temos vindo a ser fustigados por uma linha de actuação tecnocrata e economicista que reduz a essência da vida (o humanismo) a números. Onde está o paradigma humanista?...
ResponderEliminarTambém eu me sinto cansado de um país que, para justificar medidas avulsas e não estruturantes, entrega a reputação daqueles que são a base de qualquer sociedade moderna à mentira e à apocrifia, confundindo papéis e desvirtuando o sentido mais nobre do que seja aprender e ensinar.
Enfim... Se soubesse o que sei hoje...
Um beijinho já sem qualqer réstia de lamento...
Eu não quero ser mau feitio mas, restringindo-me à questão da primeira parte da reportagem (a questão dos telemóveis, pés nas mesas e afins) é uma questão de, logo no inicio do ano lectivo estabelecer os limites e sanções entre todos e DEIXAR POR ESCRITO isso mesmo. Depois é seguir isso à risca e sem complacências.
ResponderEliminarNo que diz respeito à violência referida no resto da reportagem aí o problema é bem maior e mais difícil de resolver. No entanto não é impossivel. É preciso imputar a responsabilidade dos actos dos alunos nos pais. Se um aluno agride um professor, por exemplo, os pais devem ser eles responsabilizados criminalmente. Se for caso disso, vão os pais para a cadeia pelos crimes do filho. E isto não só para a escola mas para todo o comportamento dos menores em todo o lado. Isto traria logo uma mudança radical na atitude dos jovens.
Há um caso que eu gostava era de dizer um comentário especifico. No caso do aluno que, depois de lhe ser dito para sair da sala, se recusa a sair a solução é simples: não sai o aluno sai o professor fazendo ir um processo sobre o caso para as respectivas autoridades. Pior ainda, a matéria a dar naquela aula fica considerada como dada. Consequências disso para os professores? Certamente que haverá. Contudo é preciso coragem para algumas coisas e esta é uma delas. São das inconveniências que trarão bons resultados no futuro.
É como diz no final a professora: se sabem que nada lhes acontece e que os professores não fazem nada os alunos sentem-se à vontade para fazer o que querem.
Tive uma vez uns alunos que tentaram "convencer-me" que se não lhes desse a papa toda que depois quem pagaria era eu pois teria uma má avaliação...
A minha resposta: pois, é capaz... Mas olhem preocupem-se com o que vos pode acontecer a vocês que eu preocupo-me com o que me pode a acontecer a mim e olhem que não estou nada preocupado.
Resultado: não só nunca mais ousaram dizer semelhante tal coisa como nunca mais tive problemas desses.
Às vezes é uma questão de atitude e se demonstrar que "chantagens" e coisas afins não lhes trazem os resultados esperados. Agora se há cedência nas chantagens está tudo perdido.
Jorge:
ResponderEliminarsó posso concordar e retribuir-te o beijinho.
Elenáro.
ResponderEliminarConcordo , plenamente, contigo. E é assim que eu actuo. No entanto, todo o contexto tem que estar focalizado para o mesmo fim, porque se isso não acontece, nós diluímo-no no meio do disparate que se instalou e depois é o nosso corpo e cabeça que pagam.Remar contra a maré traz muiiiiiiito cansaço, grandes problemas de saúde e desencanto. E se o desencanto se instala...
Elenáro:
ResponderEliminarahhh esqueci-me daquela cena do puto (que te contei)que foi a uma aula mnha , supostamnte ocmo membro de um grupo, que ia fazer um inquérito...