Como sempre, bons motivos para passar por aqui; logo com o Gato Esteves, like the first morning, para acompanhar a leitura de um poema que é um verdadeiro hino de ternura e que nos faz sonhar com uma carícia assim, como é o caso do anterior a este, mas também para servir de ambiente ao deleite de cores que apetece ficar a ver, devagarinho, voando nas sensações e nos pensamentos.
Há, no entanto, uma dúvida que se me vem formulando, precisamente a respeito das pinturas com que nos tem presenteado. A senhora não mostra esses seus trabalhos de outra forma que não esta? Por outras palavras, não tem feito exposições da sua obra? Não tenho a pretensão de ser crítico de arte, sequer de possuir conhecimentos técnicos e gerais que me habilitem a uma palavra minimamente autorizada sobre o assunto, sou um simples visitante de museus e exposições, regular, atrevo-me a dizer, mas tenho a sensação que a senhora produz um trabalho muitíssimo pessoal, uma linguagem própria que merece ser conhecida, ao vivo, como é bom de ver. Depois gosto das harmonias cromáticas que consegue e do toque que dá ao que pinta. Mas até nestes abstraccionismos que aparentemente faz com alguma frequência se revela muito singular, são os seus distinguem-se do que é corrente nas experiências que de uma maneira ou outra é vulgar ver-se pelas mostras que vão ocorrendo um pouco por toda a parte.
Pois bem, se não tem feito exposições da sua obra, deveria fazê-lo. É que tenho para mim que os quadros são sempre melhores quando vistos ao vivo e estou certo que haveria muita gente que se encantaria pela oportunidade de ver o produto do seu engenho que tem o dom de produzir beleza.
E tenho que me despedir, já ocupei muito espaço.
Haja paz e saúde para si, são os meus maiores desejos
Obrigada, Luís! Tem semore palavras simpáticas... eu dou um passo de cada vez. já tive muitos convites, mas, até agora, só aceitei mostrar umas coisas numa colectiva da minha escola. não é insegurança, é timidez pura, mesmo. por insistência de alguns, para mostrar as coisas que faço, fiz o blog e já foi um graaaaande passo. saúde e paz para nós!
Antes de mais muito obrigado pela devolução da saudação.
Mas olhe que não tem qualquer motivo para ser tímida e mesmo o sendo que ninguém a pode julgar por isso e o bonito é que aceitemos o semelhante como ele é, não me parece que seja tal um motivo para que se sinta impedida de expor os seus trabalhos. Veja bem, nem tem que aparecer em público, a não ser na cortesia de uns minutos na recepção inaugural; é como a injecção na infância, conseguimos lidar com isso. Depois, sendo a senhora Professora, deve estar habituada ao olhar de uma plateia e não há como negar que o olhar dos mais jovens é, tantas vezes acutilante e mordaz pelo que, presumo, deve ter um bom traquejo quanto a isso. É certo que as situações não são comparáveis, a de uma sala de aula e a de uma exposição, pois neste caso se trata de mostrar aquilo que nos sai da alma e aí, é humano que assim seja, há sempre aquele instinto de defesa de não nos querermos magoar por causa dos olhos dos outros. Não sei se será um pouco isso que a tem levado a recusar os convites que refere, mas acredite-me que a Senhora seria a primeira a ficar admirada consigo no que respeita à capacidade de lidar com a situação, por mais crítica que fosse e não é difícil de adivinhar que teria um bom retorno. Acredite-me que você tem o tal toque sem o qual, nada feito. Portanto, ao próximo convite, vai muito simples e serenamente dizer sim. Eis a minha previsão e desejo, já agora, também.
Deixe apenas que expresse ainda o quanto concordo com a ideia de um passo de cada vez. Pessoalmente sempre achei a mais sensata forma de agir. Mas é isso mesmo, já deu um passo, pelo que diz grande, ora impõe-se então um outro. E esta, heim?!
Bem, deixo-a com os seus botões, meditando bem lá no fundo como eu estou cheio de razão.
até laLuís. muito obrigada pelo incentivo.:) eu acho que tudo na vida tem um tempo próprio.claro que eu posso fazer acontecer antes desse tempo, mas aí, ainda não estava amadurecida a ideia e eu própria. um dia dste....quem sabe, não aparece aqui um convite ou uma reportagem? até lá...tenho que interiorizar a ideia. saúde e paz.
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"É proíbida a entrada a quem não estiver espantado de existir." José Gomes Ferreira
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Reticências
"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho..."
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Exílio
"Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Nos teus olhos
"É nos teus olhos que o mundo inteiro cabe, mesmo quando as suas voltas me levam para longe de ti; Nuno Júdice
Vazio
"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.”
Manoel de Barros
Poema do Contra
"Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!" Mario Quintana
Quando Eu Morrer
"Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto ao mar."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Quem
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..." Florbela Espanca
Livro
"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive." Vieira, António (Padre)
Palavras
"As palavras não dizem tudo quanto é preciso. Diriam mais, talvez, se fossem asas." José Saramago
Escrever
"Escrever é fácil: começas com uma letra maiúscula e terminas com um ponto final. No meio colocas as ideias." Pablo Neruda
Dúvida
"Duvido, portanto penso."
Fernando Pessoa
Sabedoria Africana
Ter sempre pressa não impede a morte, tal como ter vagar não nos impede de viver."
Provérbio Escandinavo
"Visite os seus amigos com frequência. O mato cresce depressa em caminhos pouco percorrido."
Trabalho
"O homem não nasceu para trabalhar, mas para criar."Professor Agostinho da Silva
Futuro
"O Futuro é a solidão por estrear." José Agualusa in Barroco Tropical
Poeta
"Quando já não havia outra tinta no mundo, o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente."
Mia Couto
Talvez poema
"(...) Osamigosnãomorrem
somosnósquemorremos namortedeles"
Jad
Sensibilidade
"A sensibilidade é a pele da alma..." Miguel Loureiro
Sentidos
"Nós temos cinco sentidos: são dois pares e meio de asas.- Como quereis o equilíbrio?" David Mourão-Ferreira
"Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos." Martin Luther King
"To see a world in a grain of sand, and heaven in a wild flower... hold infinity in the palm of your hand, and eternity in an hour." William Blake
Caos
"É preciso muito caos interior para se poder parir uma estrela que dança." Nietzsche
Quase
"Quem quase morre ainda vive. Quem quase vive já morreu." Luís Fernando Veríssimo
O valor das coisas
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis". Fernando Pessoa
Playing For Change
“Behind the storms of daily conflict, crisis and struggle, it is the artist, and the poet and the musician that continues the quiet work of the centuries, building bridges of experience between peoples, and reminding us the universality of our feelings, desires, and despairs, and reminding us that the forces that unite are deeper than those that divide.”
Olá!
ResponderEliminarComo sempre, bons motivos para passar por aqui; logo com o Gato Esteves, like the first morning, para acompanhar a leitura de um poema que é um verdadeiro hino de ternura e que nos faz sonhar com uma carícia assim, como é o caso do anterior a este, mas também para servir de ambiente ao deleite de cores que apetece ficar a ver, devagarinho, voando nas sensações e nos pensamentos.
Há, no entanto, uma dúvida que se me vem formulando, precisamente a respeito das pinturas com que nos tem presenteado.
A senhora não mostra esses seus trabalhos de outra forma que não esta? Por outras palavras, não tem feito exposições da sua obra?
Não tenho a pretensão de ser crítico de arte, sequer de possuir conhecimentos técnicos e gerais que me habilitem a uma palavra minimamente autorizada sobre o assunto, sou um simples visitante de museus e exposições, regular, atrevo-me a dizer, mas tenho a sensação que a senhora produz um trabalho muitíssimo pessoal, uma linguagem própria que merece ser conhecida, ao vivo, como é bom de ver. Depois gosto das harmonias cromáticas que consegue e do toque que dá ao que pinta. Mas até nestes abstraccionismos que aparentemente faz com alguma frequência se revela muito singular, são os seus distinguem-se do que é corrente nas experiências que de uma maneira ou outra é vulgar ver-se pelas mostras que vão ocorrendo um pouco por toda a parte.
Pois bem, se não tem feito exposições da sua obra, deveria fazê-lo. É que tenho para mim que os quadros são sempre melhores quando vistos ao vivo e estou certo que haveria muita gente que se encantaria pela oportunidade de ver o produto do seu engenho que tem o dom de produzir beleza.
E tenho que me despedir, já ocupei muito espaço.
Haja paz e saúde para si, são os meus maiores desejos
Luís F. de A. Gomes
Obrigada, Luís!
ResponderEliminarTem semore palavras simpáticas...
eu dou um passo de cada vez.
já tive muitos convites, mas, até agora, só aceitei mostrar umas coisas numa colectiva da minha escola. não é insegurança, é timidez pura, mesmo.
por insistência de alguns, para mostrar as coisas que faço, fiz o blog e já foi um graaaaande passo.
saúde e paz para nós!
Olá, mais uma vez
ResponderEliminarAntes de mais muito obrigado pela devolução da saudação.
Mas olhe que não tem qualquer motivo para ser tímida e mesmo o sendo que ninguém a pode julgar por isso e o bonito é que aceitemos o semelhante como ele é, não me parece que seja tal um motivo para que se sinta impedida de expor os seus trabalhos. Veja bem, nem tem que aparecer em público, a não ser na cortesia de uns minutos na recepção inaugural; é como a injecção na infância, conseguimos lidar com isso. Depois, sendo a senhora Professora, deve estar habituada ao olhar de uma plateia e não há como negar que o olhar dos mais jovens é, tantas vezes acutilante e mordaz pelo que, presumo, deve ter um bom traquejo quanto a isso. É certo que as situações não são comparáveis, a de uma sala de aula e a de uma exposição, pois neste caso se trata de mostrar aquilo que nos sai da alma e aí, é humano que assim seja, há sempre aquele instinto de defesa de não nos querermos magoar por causa dos olhos dos outros. Não sei se será um pouco isso que a tem levado a recusar os convites que refere, mas acredite-me que a Senhora seria a primeira a ficar admirada consigo no que respeita à capacidade de lidar com a situação, por mais crítica que fosse e não é difícil de adivinhar que teria um bom retorno. Acredite-me que você tem o tal toque sem o qual, nada feito. Portanto, ao próximo convite, vai muito simples e serenamente dizer sim. Eis a minha previsão e desejo, já agora, também.
Deixe apenas que expresse ainda o quanto concordo com a ideia de um passo de cada vez. Pessoalmente sempre achei a mais sensata forma de agir. Mas é isso mesmo, já deu um passo, pelo que diz grande, ora impõe-se então um outro. E esta, heim?!
Bem, deixo-a com os seus botões, meditando bem lá no fundo como eu estou cheio de razão.
Seja, haja paz para todos nós
Luís F. de A. Gomes
até laLuís.
ResponderEliminarmuito obrigada pelo incentivo.:)
eu acho que tudo na vida tem um tempo próprio.claro que eu posso fazer acontecer antes desse tempo, mas aí, ainda não estava amadurecida a ideia e eu própria.
um dia dste....quem sabe, não aparece aqui um convite ou uma reportagem?
até lá...tenho que interiorizar a ideia.
saúde e paz.
Assim seja,
ResponderEliminarcom a paz e a saúde também
Luís F. de A. Gomes
:))
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